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Messi pode continuar quebrando recordes em 2023  

Lionel Messi foi muito focado para a Copa do Mundo do Catar, a qual poderia ser a sua última participação em Copas do Mundo e havia dito em entrevistas que faria tudo o que fosse possível para ser campeão dessa Copa do Mundo. Dito e feito, a Argentina foi a campeã da Copa do Mundo de 2022.

Divulgação

Lionel Messi fez 35 gols no total no ano de 2022, tanto pelo time que ele joga, o PSG quanto pela Seleção Argentina. O recorde em gols de um jogador atual é do Cristiano Ronaldo e agora Messi já não está tão atrás dele assim, com uma diferença de 26 gols até o momento.

Se o Messi continuar nesse mesmo ritmo de 2022, quem sabe ele consiga se igualar ou até ultrapassar Cristiano Ronaldo no número de gols, fazendo uma comparação com a média de Cristiano, que agora assinou com o time Al-Nassr da Arábia Saudita.

Pela Seleção Argentina, Messi fez bonito em 2022, marcando 18 gols em 14 jogos. Uma ótima média e totalizando 98 gols marcados pela sua Seleção. Mesmo aos 35 anos de idade, ele parece estar no auge de sua carreira e com muita garra para ir além. Ele ganhou o título como melhor jogador da Copa do Mundo do Catar em 2022, onde marcou 7 gols no total até o fim do campeonato.

Na sua “coleção” de prêmios, Messi já ganhou sete Bolas de ouro (prêmio de melhor jogador do mundo pela FIFA), sendo quatro consecutivas e seis Chuteiras de Ouro, entre outros. Suas qualidades futebolísticas são muitas, como sua habilidade técnica, sua velocidade, garra, jogadas incríveis e uma habilidade na perna esquerda que é ímpar.

Sua estabilidade também é demonstrada pela sua permanência no Barcelona por praticamente quase toda a sua carreira, onde se tornou o maior goleador do time de todos os tempos. Conquistou também um número recorde de troféus e dez títulos da LaLiga, entre outros títulos, aliás uma longa lista. É considerado por muitos como um goleador muito criativo e concentrado dentro de campo. Ele se tornou o jogador de futebol com mais gols marcados por um único clube.

O troféu da Copa do Mundo era o único que estava faltando na vitrine de Lionel Messi. | Foto: Getty Images/Quality Sports Images

Ele é nativo (nascido e criado) em Rosário, na Argentina, mas quando recebeu um diagnóstico de deficiência no hormônio do crescimento, acabou indo para a Espanha para realizar um tratamento e lá deu início na sua carreira como jogador de futebol profissional no Barcelona. Desde pequeno já era apaixonado pela bola e às vezes até abria mão de passeios em família para jogar. Começou no Abanderado Grandolli onde entrou aos 4 anos de idade. Seu pai se tornou treinador em uma das categorias do clube e o pequeno Messi conseguiu se destacar inclusive dos maiores até sete anos de idade! Acabou não ficando no time por falta de dinheiro para pagar os ingressos dos jogos. Aos sete anos, entrou para a liga dos Newell’s Old Boys, o seu time do coração. O literalmente pequeno Messi não queria jogar com os da sua idade e já se destacava com jogadores de 18 anos.

Aos 11 anos de idade, seu problema de crescimento ficou proeminente e ele teve que passar por um dolorido tratamento onde tinha que tomar injeções nas pernas alternadamente e isso além de doer, tinha um alto custo e esse tratamento naquele momento era custeado pelo emprego de seu pai na época, no valor de $900 por mês, ou seja, um altíssimo valor. Após 1 ano e meio de tratamento o time em que seu pai trabalhava se recusou a continuar custeando.

O Barcelona o contratou rapidamente “Eu o contratei em 30 segundos! Ele me chamou muita atenção. Em meus 40 anos de futebol, jamais havia visto coisa semelhante. De cinco situações de gol, converteu quatro. E tem uma habilidade excepcional. Me lembrou o melhor Maradona. Seu primeiro contrato eu assinei, simbolicamente, em um guardanapo. Queria contratá-lo o quanto antes. Não podia deixá-lo escapar.” – diz Carlos Rexach do Barcelona

A “novela” de seu tratamento continuou, pois o seu time anterior, o Newell’s se negava a entregar a documentação de seu tratamento até que a FIFA teve que intervir, e nessa época, Messi já estava com 14 anos. No decorrer de 30 meses, o tratamento teve uma boa resposta e ele acabou crescendo 30 centímetros.

Finalmente aos 16 anos, foi integrado ao time principal, onde participou de uma amistoso e onde ninguém ainda o conhecia. Não muito tempo depois, ele já se destacava como atacante e seu nome já era citado em jornais. Em 2005 já era o melhor jogador do Campeonato vigente.

No ano de 2005 renovou o contrato com o Barcelona até o ano de 2014 e no decorrer dos anos, foi encontrando o seu lugar e assim sua “estrela” começou a brilhar, saindo de fã para ídolo.

Entre os anos de 2008 e 2010 foi que tudo começou a acontecer e sua carreira deslanchar e em 2010 marcou seu gol de número 100 pelo Barcelona. Já nos anos de 2011 a 2012, com apenas 24 anos de idade, se tornou o artilheiro da temporada e nesse mesmo ano, entrou na disputa pela Bola de ouro, junto com Cristiano Ronaldo e Xavi. Ainda em 2011 também concorreu ao Prêmio Puskás concorrendo ao gol mais bonito do ano.

O ex-treinador Carlos Bianchi o “ergueu” nas alturas com essas palavras sobre Messi: “Há poucos dias, no meio de uma conferência um brasileiro me perguntou quem eu considerava o melhor jogador da história, se Pelé ou Maradona. E eu respondi que, com todo o respeito que merecem os dois, neste momento vejo Messi superior a todos. Passará muito tempo até que apareça um jogador como ele. Eu simplesmente tiro o chapéu para sua capacidade.”

Não apenas foi comparado com dois dos maiores ídolos mundiais, mas foi tido como melhor que eles, não é para qualquer um.

No decorrer dos anos, Messi foi escrevendo sua história, com prêmios, títulos e recordes.

Hoje atuando no PSG com colegas como Neymar Jr. e Mbappé continua focado como no começo de sua carreira e correndo atrás de seus objetivos.

Essa é uma história exemplar a ser seguida.

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