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Bellini: capitão do primeiro Mundial do Brasil  

Bellini, cujo nome completo é Hilderaldo Luiz Bellini, foi um ex-jogador de futebol brasileiro que ficou famoso por suas conquistas e liderança dentro de campo. Nascido em 7 de junho de 1930, na cidade de Itapira, estado de São Paulo, Bellini deixou uma marca indelével no futebol brasileiro e internacional.

A carreira de Bellini começou no Vasco da Gama, um dos principais clubes do Rio de Janeiro, em 1952. Ele rapidamente se estabeleceu como um zagueiro forte e confiável, ganhando destaque por sua liderança e habilidade em campo. Foi capitão do Vasco da Gama e liderou a equipe na conquista de dois Campeonatos Cariocas, em 1956 e 1958.

No entanto, foi na seleção brasileira que Bellini alcançou sua maior glória. Ele foi o capitão do Brasil na Copa do Mundo de 1958, na Suécia, onde a seleção conquistou seu primeiro título mundial. Bellini ficou famoso por erguer a Taça Jules Rimet acima da cabeça, em um gesto que se tornou um símbolo icônico da vitória brasileira. Esse gesto de comemoração se tornou conhecido como a “Dancinha do Bellini” e foi repetido por muitos outros capitães de equipes vitoriosas nas décadas seguintes.

Bellini também participou da Copa do Mundo de 1962, no Chile, onde o Brasil conquistou o bicampeonato mundial. Ele jogou um papel fundamental na defesa brasileira e sua liderança em campo foi novamente reconhecida. Bellini é um dos poucos jogadores que conseguiu vencer duas Copas do Mundo como capitão.

Após sua passagem pelo Vasco da Gama, Bellini também jogou pelo São Paulo Futebol Clube e pelo Atlético Paranaense, onde encerrou sua carreira em 1969. Ele dedicou sua vida ao futebol mesmo após se aposentar, trabalhando como treinador e diretor de futebol em vários clubes brasileiros.

Bellini faleceu em 20 de março de 2014, aos 83 anos, deixando um legado duradouro no futebol brasileiro. Sua liderança, determinação e conquistas marcaram uma era do futebol brasileiro, tornando-o um dos jogadores mais respeitados e reverenciados do país. Ele é considerado um verdadeiro ícone do futebol e um exemplo de como a paixão pelo esporte pode influenciar e inspirar gerações.

Além de suas conquistas esportivas, Bellini era conhecido por sua personalidade cativante e humildade. Ele sempre foi muito querido pelos fãs e respeitado por seus colegas de equipe. Sua memória continua viva no coração dos amantes do futebol e sua contribuição para o esporte jamais será esquecida.

Aqui estão algumas curiosidades interessantes sobre sua vida:

  • Capitão do primeiro título mundial do Brasil: Bellini ficou conhecido como o capitão do time brasileiro que conquistou a Copa do Mundo de 1958, na Suécia. Ele foi o responsável por erguer a Taça Jules Rimet, tornando-se uma imagem icônica do futebol brasileiro.
  • Origem modesta: Bellini nasceu em Itapira, uma cidade pequena no estado de São Paulo, Brasil. Sua família era humilde e ele cresceu em condições simples.
  • Zagueiro forte e carismático: Bellini era conhecido por sua força e habilidade como zagueiro. Ele era um jogador carismático e liderava a defesa com sua presença imponente em campo.
  • Liderança e disciplina: Bellini era admirado por sua liderança e disciplina. Ele tinha uma ética de trabalho exemplar e era respeitado por seus companheiros de equipe.
  • Carreira internacional: Além de seu sucesso na seleção brasileira, Bellini jogou em diversos clubes, incluindo Vasco da Gama, São Paulo e Atlético Paranaense, ao longo de sua carreira.
  • Pioneiro na comemoração de gols: Bellini é creditado como o pioneiro na comemoração de gols ao levantar os braços com a taça na mão, como fez na final da Copa do Mundo de 1958. Essa comemoração se tornou uma tradição no futebol.
  • Homenagem no Maracanã: Em homenagem a Bellini, o Maracanã, um dos estádios mais famosos do mundo, tem uma estátua sua na entrada. A estátua retrata o momento em que ele ergue a taça da Copa do Mundo.
  • Foi ele que “criou” o gesto mais emblemático tanto no futebol quanto em outros esportes, que é erguer a taça ou troféu ao ganhar, pois a história indica que ele foi o primeiro atleta a fazer isso, e agora é de lei.
  • Falecimento: Bellini faleceu em 2014, aos 83 anos, Encefalopatia Traumática Crônica. Sua morte foi uma perda significativa para o futebol brasileiro.
  • Ele sofria de Alzheimer (o Alzheimer é uma doença neurodegenerativa progressiva que afeta principalmente a memória, o pensamento e o comportamento. Caracterizada pela formação de placas de proteína no cérebro, causa a morte das células nervosas, resultando em perda de funções cognitivas e habilidades diárias. Os sintomas iniciais podem incluir esquecimento leve, dificuldade de concentração e desorientação. Conforme a doença progride, os pacientes podem experimentar confusão, alterações de humor, dificuldade em comunicar-se e realizar tarefas básicas. O Alzheimer não tem cura, mas o tratamento pode ajudar a aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes, além de apoio e cuidado adequados). Quando faleceu, Bellini já tinha Alzheimer há 18 anos e infelizmente ele já havia perdido praticamente todas as suas lembranças, tanto de sua carreira quanto de sua família. Muito triste!
  • Seu cérebro foi doado pela sua família para que pudesse ser estudado, e foi com esse estudo que foi descoberta a causa da morte, que popularmente se chama “Síndrome do Pugilista”. Apesar de não ter sido comprovada a causa dessa síndrome, pode ter sido causada por causa da quantidade de cabeçadas durante a sua carreira.
  • Agora em junho de 2023, ele completaria 93 anos de idade se estivesse vivo.

Sua vida pessoal

Ele era casado com Giselda, com quem teve dois filhos, Carla e Junior. Após encerrar sua carreira como jogador, Bellini atuou como técnico e empresário no ramo de marketing esportivo. Ele era uma pessoa querida e respeitada tanto no meio esportivo quanto em sua comunidade local.

Bellini foi uma figura importante no futebol brasileiro e sua conquista como capitão da seleção brasileira em 1958 é uma parte fundamental da história do esporte no país. Sua liderança, disciplina e carisma deixaram um legado duradouro.

Bons exemplos precisam sempre ser lembrados.

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