Manifestações da Associação Médica do Japão e do Comitê Organizador de Tóquio 2020 nesta terça-feira (28) indicam que, mesmo adiada para 2021, ainda assim a Olimpíada corre risco de um cancelamento.
Yoshitake Yokokura, presidente da JMA (sigla em inglês da entidade médica japonesa) disse em entrevista coletiva considerar difícil a realização dos Jogos Olímpicos caso uma vacina para o novo coronavírus não tenha sido desenvolvida até lá.
“Sem uma que vacina efetiva seja desenvolvida, acho que vai ser difícil realizar os Jogos no ano que vem. Não estou dizendo que o Japão deve ou não deve sediar as Olimpíadas, mas seria muito difícil realizar os Jogos sem a vacina”, avaliou o doutor Yokokura.
Em março, o COI oficializou nova data para os Jogos: 23 de julho e 8 de agosto de 2021. Já a Paralimpíada foi remarcada para o período entre 24 de agosto e 5 de setembro do ano que vem.
Pois bem, também nesta terça pela primeira vez os organizadores da Olimpíada do Japão resolveram falar abertamente sobre a possibilidade de cancelar os Jogos. Essa hipótese foi levantada pelo presidente do Comitê Organizador Yoshiro Mori em caso de a pandemia não estar controlada até o ano que vem.
“Nesse caso (da pandemia não controlada), ela será descartada. No passado, quando houve problemas como a guerra, o evento foi cancelado. Desta vez, estamos lutando contra um inimigo invisível”, declarou em entrevista ao jornal japonês Nikkan Sports.
“Esta Olimpíada seria muito mais valiosa do que qualquer Olimpíada no passado se pudéssemos prosseguir depois de vencer esta batalha. Temos que acreditar nisso, caso contrário nosso trabalho e esforços não serão recompensados”, completou.
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