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1 ano da abertura de Tóquio 2020: veja curiosidades dos Jogos  

Incógnita total, em função da crise mundial pela pandemia do novo coronavírus, a Olimpíada Tóquio 2020 (saiba porque o COI manterá nome “Tóquio 2020” em 2021), os Jogos entram hoje na contagem regressiva de um ano para a sua cerimônia de abertura, marcada para as 20h locais do dia 23 de julho de 2021 (uma sexta-feira), 8h no horário de Brasília.

Estádio Nacional de Tóquio, em celebração de 1 ano para a abertura ali da Olimpíada (Foto: Tokyo 2020)

O Comitê Olímpico Internacional (COI) aproveitou a data para fazer uma celebração (dentro do possível, em função de toda a luta, inclusive do Japão, contra a Covid-19), por meio de um vídeo com mensagens de apoio a todos os atletas que estão ansiosos para participarem dos Jogos do ano que vem. A peça foi apresentada na tela principal do Estádio Olímpico pontualmente às 20h, no horário local, que seria o da abertura.

Segunda vez que uma edição dos Jogos Olímpicos de Verão é sediada pela capital japonesa (a primeira foi em 1964), a Olimpíada Tóquio 2020 estava prevista originalmente para 24 de julho a 9 de agosto de 2020, sendo adiada para o período de julho a agosto de 2021, entre 23 de julho e 8 de agosto.

Mas, é bom lembrar, como ocorreu em edições anteriores, haverá disputas de algumas modalidades dias antes da cerimônia oficial. Já a partir das 9h do dia 21 de julho (noite de 20 de julho no Brasil) tem as primeiras competições do softbol feminino.

Muito além de Tóquio: diferentes modalidades e as cidades onde elas serão disputadas

A Village Plaza, vila olímpica e paralímpica localizada no distrito de Harumi, em Tóquio, foi construída com madeira de fontes sustentáveis (Foto: divulgação)

Para essa segunda edição japonesa dos Jogos Olímpicos de Verão, serão 33 esportes. Entre as novidades, beisebol/softbol, escalada, skate e surfe, além de novas categorias para modalidades tradicionais, como, por exemplo, basquete 3×3 e ciclismo BMX Freestyle.

Além de Tóquio, os Jogos de 2020 acontecerão também em outras cidades daquele país. É o caso, por exemplo, de Sapporo, capital da província de Hokkaido, que tem temperatura mais amena e por isso abrigará as desgastantes maratona e marcha atlética, modalidades de atletismo. As provas, masculina e feminina, serão disputadas no Parque Odori.

O futebol (masculino e feminino) terá partidas também em Sapporo (Sapporo Dome), Miyagi (estádio Miyagi), Ibaraki (estádio de Kashima, casa do Kashima Antlers), Yokohama (Estádio Internacional de Yokohama, casa do Yokohama Marinos) e Saitama (Estádio Saitama), além do novo Estádio Nacional de Tóquio (Estádio Olímpico), na capital japonesa.

Já as competições de beisebol e softbol ocorrerão no Estádio de Beisebol Azuma de Fukushima e no estádio de Yokohama, enquanto as provas de surfe na Olimpíada serão na praia de Tsurigasaki, em Chiba, a cerca de 60 quilômetros de Tóquio.

Asaka, cidade localizada na província de Saitama, receberá o tiro esportivo. Já as disputas da Vela serão em Enoshima, a cerca de uma hora do centro de Tóquio.

A cidade de Izu, a cerca de 200 km de Tóquio, por sua vez, sediará algumas provas de ciclismo, enquanto Chiba receberá as competições de esgrima. luta olímpica (wrestling) e taekwondo.

Trocando o dia pela noite?

Como Tóquio está 12 horas à frente do horário de Brasília, durante toda Olimpíada será assim para nós, brasileiros: basicamente, o dia olímpico começará à noite por aqui, varando a madrugada e encerrando na manhã do dia seguinte.

É fanático por esportes e quer acompanhar tudo de Tóquio 2020? Então, prepare-se para dormir pouco, ou mude o horário do seu sono, tome um bom café (para quem aprecia a bebida que ajuda a manter acordado) e se programe.

Conheça algumas curiosidades olímpicas:

– Os primeiros Jogos Olímpicos da era moderna ocorreram em 1896, em Atenas, na Grécia.

– Naquela primeira edição, o primeiro colocado recebia uma medalha de prata, um ramo de oliveira e um diploma. Já quem ficasse em segundo ganhava uma medalhas de cobre, um ramo de louros e um diploma. Ficar em terceiro naqueles tempos não dava direito à medalha de bronze, como é hoje. Todos os atletas participantes de Atenas 1896 receberam uma medalha comemorativa desenhada pelo artista grego Nikephoros Lytra.

– Símbolo concebido em 1913 pelo Barão Pierre de Coubertin, fundador dos Jogos Olímpicos modernos, os anéis olímpicos consistem em cinco aros entrelaçados, nas cores azul, amarelo, preto, verde e vermelho, representando a união dos cinco continentes.

– Os idiomas oficiais dos Jogos Olímpicos são Inglês e Francês, complementado pela língua oficial do país-sede.

– Além de Tóquio, apenas outras quatro cidades sediaram por mais de uma vez os Jogos Olímpicos de Verão: Londres, na Inglaterra, em três oportunidades (1908, 1948 e 2012). E por duas ocasiões: Paris, na França (1900 e 1924), Atenas, na Grécia (1896 e 2004) e Los Angeles, nos EUA (1932 e 1984).

– Seul, na Coreia do Sul, em 1988, e Pequim, na China, em 2008, foram as outras duas cidades asiáticas, além de Tóquio, a receberem os Jogos Olímpicos de Verão.

– Judô e Vôlei (masculino e feminino) estrearam como esportes olímpicos na primeira vez que Tóquio sediou o evento, em 1964.

– Nos Jogos de Montreal, em 1976, a romena Nadia Comaneci se tornou aos 14 anos a primeira ginasta da história olímpica a receber a nota perfeita na modalidade (10,0) por sua apresentação nas barras assimétricas. Ela ainda repetiu a nota 10 mais seis vezes naquela mesma Olimpíada.

– Os homens só alcançaram a nota máxima na edição seguinte, em Moscou 1980, com o soviético (hoje russo) Aleksandr Dityatin no individual geral (que combina os exercícios barra, paralelas, salto sobre o cavalo, cavalo com alças, argolas e solo). Ele recebeu o 10 após realizar um salto perfeito. Naquela edição, Dityatin também foi o primeiro esportista a conquistar oito medalhas olímpicas em uma única edição do evento. Na sua carreira, foi dez vezes medalhista olímpico, somadas as duas pratas em Montreal 1976.

– Atualmente, é praticamente impossível um ginasta receber a nota perfeita, que seria de 20 pontos: soma de 10 da pontuação de dificuldade, onde se avalia o quão desafiador é o repertório de acrobacias do atleta, com outros 10 de pontuação de execução, quando o ginasta perde pontos à medida que comete erros técnicos e artísticos durante os exercícios.

– De 1924 a 1992, os Jogos Olímpicos de Verão e Inverno aconteceram no mesmo ano. Depois, passaram a acontecer em ciclos separados, alternados a cada dois anos.

Curiosidades envolvendo o Brasil nos Jogos:

– O Brasil foi 129 vezes ao pódio em Olimpíadas. Foram conquistados 30 ouros, 36 pratas e 63 bronzes.

– Com 23 medalhas, o vôlei (10 na quadra e 13 na praia) é o esporte que mais medalhas deu para o Brasil na história dos Jogos, seguido pelo judô com 22 medalhas e pela vela, com 18 medalhas. Com um total de oito ouros, o vôlei é também o esporte mais vencedor do país em Olimpíadas. Cinco delas vieram no vôlei de quadra, e três na praia.

– Guilherme Paraense foi o primeiro esportista brasileiro a conquistar uma medalha de ouro nos Jogos Olímpicos. Tenente do Exército e atleta do Fluminense, ele foi o campeão da prova de tiro rápido (pistola 30m) dos Jogos de 1920, em Antuérpia, na Bélgica, primeira Olimpíada com participação brasileira. Paraense ainda conquistou a medalha de bronze por equipe na prova de pistola livre. A outra medalha brasileira naquela edição veio no tiro esportivo (pistola 50m) com Alfrânio Costa.

– Adhemar Ferreira da Silva foi o primeiro bicampeão olímpico brasileiro, faturando o ouro do salto triplo nos Jogos de 1952, em Helsinque (Finlândia), e de 1956, em Melbourne (Austrália).

– As primeiras medalhas femininas do Brasil foram conquistadas em Atlanta 1996. Naquela edição, que marcou a estreia do vôlei de praia, as duas duplas do país foram à final, com Sandra Pires e Jaqueline Silva faturando o ouro e a dupla Adriana Samuel e Mônica Rodrigues ficando com a prata. Ainda naqueles Jogos realizados nos Estados Unidos, o basquete feminino, time que tinha Hortência, Paula e Hortência, entre outras de destaque, conquistou a medalha de prata (os EUA ficaram com o título). As mulheres brasileiras ainda conquistaram o bronze no vôlei de quadra.

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