Pia Sundhage é uma treinadora de futebol e ex-jogadora sueca, nascida em 13 de fevereiro de 1960 em Ulricehamn, na Suécia. Durante sua carreira como jogadora, ela atuou como atacante em diversos clubes na Suécia e também na seleção nacional de futebol feminino, com a qual conquistou uma medalha de ouro nas Olimpíadas de Atlanta, em 1996, e uma medalha de bronze nas Olimpíadas de Sydney, em 2000.
Após se aposentar como jogadora no ano de 1996, Sundhage iniciou sua carreira como treinadora, trabalhando em diversos clubes suecos e também na seleção nacional de futebol feminino da Suécia. Em 2007, ela assumiu o cargo de treinadora da seleção dos Estados Unidos, onde teve grande sucesso, conquistando duas medalhas de ouro nas Olimpíadas de Pequim, em 2008, e em Londres, em 2012, além de um vice-campeonato na Copa do Mundo de 2011.
Em 2012, Sundhage deixou o cargo de treinadora da seleção dos Estados Unidos para assumir o comando da seleção nacional de futebol feminino do Brasil. No entanto, sua passagem pelo Brasil foi curta e ela deixou o cargo após a eliminação nas quartas de final das Olimpíadas de 2016.
Após um período como treinadora do clube chinês Dalian Quanjian. Em sua segunda passagem como treinadora da seleção sueca, ela levou a equipe às quartas de final da Copa do Mundo de 2019. Sundhage é conhecida por sua abordagem positiva e motivacional, que tem sido um fator importante em seu sucesso como treinadora.
Pia Sundhage é uma treinadora de futebol sueca com uma longa carreira como jogadora e técnica. Aqui estão algumas de suas características como treinadora:
- Comunicação eficaz: Pia é conhecida por sua habilidade em se comunicar com seus jogadores e criar um ambiente positivo de trabalho. Ela incentiva seus jogadores a se expressarem livremente e trabalha duro para construir a confiança de sua equipe.
- Estrategista: Sundhage é uma técnica muito estratégica, capaz de ajustar táticas e formações para diferentes situações. Ela é conhecida por ser uma treinadora que entende a importância da análise do adversário.
- Empatia: Pia é conhecida por sua empatia e habilidade de entender as emoções de seus jogadores. Ela é capaz de se conectar com seus atletas em um nível pessoal e isso a ajuda a construir um time forte e unido.
- Paixão: Pia é apaixonada pelo futebol e sempre demonstra isso em campo. Ela é conhecida por ser uma treinadora que motiva e inspira seus jogadores a darem o seu melhor.
Como jogadora, Pia Sundhage jogou pela seleção sueca de futebol feminino entre 1975 e 1991, marcando 71 gols em 146 partidas. Ela também jogou profissionalmente por clubes suecos como Jitex BK, Hammarby IF e AIK.
Ainda jogadora, Pia Sundhage enfrentou algumas dificuldades em sua carreira, incluindo:
Sexismo: como muitas outras jogadoras de futebol feminino na época, Pia enfrentou o sexismo que era prevalente no esporte. Ela frequentemente lutava para ser levada a sério como uma jogadora de futebol e muitas vezes enfrentava estereótipos negativos.
Lesões: Pia sofreu várias lesões ao longo de sua carreira, incluindo uma lesão no joelho que a impediu de jogar na Copa do Mundo de 1991.
Limitações financeiras: o futebol feminino na Suécia na época em que Pia jogava não era profissional, o que significa que ela e outras jogadoras precisavam trabalhar em empregos em tempo integral para sustentar suas carreiras no futebol.
No entanto, apesar dessas dificuldades, Pia Sundhage teve uma carreira de sucesso como jogadora, vencendo a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de 1991 e 1995 e conquistando dois títulos de campeonato sueco.
Como treinadora, Sundhage treinou muitos clubes de futebol feminino em todo o mundo. Ela também foi a técnica da seleção sueca feminina entre 2007 e 2012, onde conquistou uma medalha de ouro nas Olimpíadas de Pequim em 2008 e uma medalha de prata nas Olimpíadas de Londres em 2012. Em 2012, Pia Sundhage assumiu o comando da seleção feminina dos Estados Unidos, onde venceu a medalha de ouro nas Olimpíadas de Londres em 2012 e a medalha de prata nas Olimpíadas do Rio em 2016. Atualmente, ela é a técnica da seleção brasileira feminina de futebol.
Esta não é a sua primeira vez como treinadora do time brasileiro feminino. Em julho de 2019 foi recebida com entusiasmo e expectativa pelos torcedores e pela mídia esportiva. Sundhage é uma treinadora sueca experiente e respeitada, que já havia levado as seleções femininas dos Estados Unidos e da Suécia a conquistas importantes em torneios internacionais.
Sua contratação foi vista como uma tentativa de reverter a má fase da seleção brasileira feminina, que havia sido eliminada nas oitavas de final da Copa do Mundo Feminina de 2019, e que vinha sofrendo com problemas internos e uma série de resultados ruins.
Desde sua chegada, Pia Sundhage trabalhou para mudar a cultura e o estilo de jogo da seleção brasileira feminina, priorizando a posse de bola, o trabalho em equipe e a disciplina tática. Ela também deu oportunidades a jogadoras jovens e talentosas, buscando renovar e fortalecer o elenco da equipe. A seleção brasileira feminina apresentou uma melhora significativa em seu desempenho e resultados, com destaque para a conquista do Torneio Internacional da França em março de 2020, antes da paralisação das competições devido à pandemia de COVID-19.
A técnica divulgou que pretende conhecer as verdadeiras realidades do futebol brasileiro em times do Brasil e diz que o esporte precisa ter uma maior representatividade para crescer ainda mais. Exemplo disso, foi que quando assumiu o time brasileiro pela primeira vez em 2019, só havia uma mulher na comissão técnica e hoje já conta com 13. Isso é ser representada em todos os cargos do futebol.
Disse também que pretende impulsionar de maneira positiva suas pupilas, estimulando sempre a darem o seu melhor.
Porém, no jogo contra a Inglaterra na final feminina, o Brasil não conseguiu superar a Inglaterra e em entrevista, Pia disse que o time se poupou no primeiro tempo para atacar no segundo, mas a após o empate de 1 a 1, o jogo foi aos pênaltis e as inglesas acabaram levando o troféu desse primeiro torneio.
Após o jogo a treinadora elogiou algumas jogadoras e disse que estão no caminho certo e que no segundo tempo jogaram como “brasileiras” e que esse é o DNA do nosso futebol que precisa ser resgatado.
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