Rogério Ceni prevê jogo duro nesta noite para o Flamengo, contra o Racing na Argentina, em duelo de ida pelas oitavas da Libertadores.
As partidas de ida das oitavas de final da Copa Libertadores da América começam a ser disputados nesta terça-feira (24/11), com 2 partidas às 19h15, e se estendem até a quinta-feira (26/11), quando encerra com a partida entre Guaraní-PAR e Grêmio. O Flamengo entra em campo já nesta terça, às 21h30 (de Brasília), em partida contra o Racing Club, na Argentina, que vai ser transmitida para todo o Brasil pelo SBT em TV aberta. A equipe comandada por Rogério Ceni há apenas 2 semanas já disputou 4 partidas desde então e só foi vencer no último sábado (21), em confronto com o Coritiba no Maracanã, válido pela 22ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro. Além do resultado (vitória por 3 a 1), o Flamengo convenceu pelo futebol apresentado durante o jogo: foram 23 chutes à gol (9 no alvo) e mais de 60% da posse de bola de acordo com o Google. Foi a primeira vitória e a primeira grande partida da equipe rubro-negra sob o comando de Rogério Ceni, que vai ter elenco quase completo para enfrentar o Racing nesta terça-feira. Com Filipe Luís e Gabigol como dúvidas na titularidade por estarem retornando de lesão, o Flamengo deve ir à campo com: Diego Alves; Isla, Thuler, Léo Pereira e Filipe Luís (ou Renê); Willian Arão, Gérson e Éverton Ribeiro; De Arascaeta, Gabigol e Bruno Henrique. A partida ainda reserva um duelo especial entre os técnicos Rogério Ceni e Sebastián Beccacece: atual técnico do Racing, que comandava o modesto Defensa y Justicia em 2017, quando a equipe argentina eliminou o São Paulo de Rogério Ceni na 1ª fase da Copa Sul-Americana. Agora, com Ceni no comando do Flamengo, os dois voltam a se enfrentar em um momento delicado para o Racing. A equipe argentina perdeu nas primeiras 4 rodadas do Campeonato Argentino e convive com a iminente saída do ídolo Diego Milito da diretoria do clube. Mesmo assim, o comandante rubro-negro demonstrou cautela em entrevista coletiva, alertando que se trata de “um time argentino, jogando Libertadores na Argentina”, o que, por si só, é um grande desafio “para qualquer time”. Além disso, é preciso considerar que, na próxima semana (01/12), a vaga nas quartas de final da Libertadores vai ser definida no Maracanã.
Santos enfrenta a LDU fora de casa.
Às 19h15 (de Brasília) desta terça-feira, o Santos vai até o Equador, para enfrentar a Liga Deportiva Universitaria na altitude de quase 3 mil metros de Quito. Para se ter uma ideia da dificuldade de enfrentar a LDU na altitude de Quito, a equipe equatoriana venceu todas as partidas que fez em casa na fase de grupos: 3 a 0 sobre o River Plate, 4 a 2 sobre o São Paulo e 4 a 0 sobre o Binacional. Além de tudo isso, o momento da LDU é bom: a equipe sofreu apenas 1 derrota nas últimas 7 rodadas do Campeonato Equatoriano, tendo vencido 4 e empatado 2. E para tornar as coisas ainda mais difíceis para o Santos, a equipe não conta com o técnico Cuca e seus auxiliares Cuquinha e Eudes por conta da Covid e vai ser comandado por Marcelo Fernandes pela 3ª partida consecutiva. E os desfalques por Covid se estendem para os atletas: João Paulo, Madson, Luan Peres, Sandry e Ângelo não vão poder estar em campo; da mesma forma que Jobson, que vai ter de cumprir suspensão. Por outro lado, Lucas Veríssimo, Diego Pituca, Alison, Alex e Jean Mota retornaram depois de cumprirem isolamento e testarem negativo para a Covid, e o venezuelano Yeferson Soteldo está de volta da Seleção Venezuelana. Marinho, que recebeu tratamento diferenciado para não se infectar com a Covid, foi poupado na última partida do Santos, pelo Campeonato Brasileiro, para estar 100% nesta partida contra a LDU, que também sofre com desfalques: estão fora Franklin Guerra, Lucas Piovi, Adolfo Muñoz por lesão, e Junior Sornoza e Moisés Corozo por testarem positivo para a Covid. São desfalques importantes para os dois lados, os quais, mesmo assim, certamente vão estar prontas para fazer uma grande partida. Como o Santos tem a vantagem de decidir em casa por ter se classificado na liderança do grupo G e possivelmente vai ter alguma dificuldade com a altitude, a expectativa é de que o alvinegro praiano se apoie na solidez defensiva que apresentou na fase de grupos da Libertadores, sempre explorando a velocidade de seus atacantes para contra-atacar com qualidade.
Athletico Paranaense aposta em boa fase para tentar surpreender o River Plate.
Embora o Internacional tenha páreo duro diante do Boca Juniors na quarta-feira (25), não é equívoco dizer que o Athletico Paranaense foi o clube brasileiro mais “azarado” no sorteio que definiu os confrontos das oitavas de final da Libertadores. O Furacão vai ter pela frente o River Plate de Marcelo Gallardo, o qual foi duas vezes campeão continental e, na última edição da competição, caiu apenas na final, diante do imparável Flamengo de Jorge Jesus. Falando do presente, a equipe de Marcelo Gallardo tem quase 80% de aproveitamento neste ano (2020), com apenas 2 derrotas em um total de 18 partidas disputadas (além de 13 vitórias e 3 empates – exatos 77% de aproveitamento). E o River Plate vai ter elenco quase completo para o confronto desta terça-feira, na Arena da Baixada, pela ida das oitavas de final da Libertadores, enquanto o Athletico Paranaense, que já não contava com o meia Fernando Canesin e o atacante Geuvânio por conta da Covid, teve mais 6 baixas por conta da doença: Jandrei, Zé Ivaldo, Alvarado, Abner, o goleiro Santos e o meia Nikão. Como se não bastasse, Jonathan, Márcio Azevedo, Lucho González e Vitinho seguem fora por lesão. Por conta disso, Paulo Autuori vai ter dificuldade para escalar a equipe e precisará de algum tipo de milagre para conseguir um resultado positivo, que deixa o Athletico Paranaense com chances de alcançar a classificação na partida da volta, no Estádio Avellaneda.