A France Football anunciou nesta segunda (20) que não premiará o melhor jogador do mundo em 2020 com a tradicional “Bola de Ouro”. A revista, organizadora da premiação, justificou a inédita não entrega do badalado troféu – criado em 1956 – devido ao conturbado ano em razão da pandemia do novo coronavírus.
“Acreditamos que um ano tão único não pode – e não deve – ser tratado como um ano comum”, manifestou a publicação francesa, em comunicado, sobre a não premiação aos melhores jogadores de futebol do mundo, nas categorias masculino, feminino, goleiro e sub-21.
Vale lembrar que a decisão diz respeito exclusivamente à premiação “Ballon d’Or” – entregue pela última vez em dezembro de 2019 a Messi, entre os homens (foi a sexta dele, recordista, com uma a mais do que Cristiano Ronaldo), e à americana Megan Rapinoe, no feminino -, não tendo nada a ver com o prêmio “Fifa The Best”, também para melhor jogador do mundo, ainda sem definição da entidade máxima do futebol se haverá entrega ou não. Apenas informou que excepcionalmente não haverá a cerimônia de gala, como ocorreu na última vez, em setembro passado.
Entre 2010 e 2015, essas premiações de futebol foram unificadas.
“No nível esportivo, apenas dois meses (janeiro e fevereiro), dos 11 geralmente necessários para formar uma opinião e decidir entre os melhores, é muito pouco para avaliar e julgar, uma vez que os outros jogos ocorreram – ou ocorrerão – em outras condições (portões fechados, cinco substituições, quartas de final da Liga dos Campeões em uma única partida) que estão muito longe do panorama usual. Essa escolha ‘não nos encanta’, mas tem como objetivo proteger a credibilidade e legitimidade de tal prêmio”, explica a France Football.
Os maiores vencedores da Bola de Ouro, da France Football:
1º Messi (2009, 2010, 2011, 2012, 2015 e 2019) : 6 Bolas de Ouro
2º Cristiano Ronaldo (2008, 2013, 2014, 2016 e 2017): 5
3º Cruijff (1971, 1973 e 1974), Platini (1983, 1984 e 1985) e Van Basten (1988, 1989 e 1992): 3
6º Di Stéfano (1957 e 1959), Beckenbauer (1972 e 1976), Keegan (1978 e 1979), Rummenigge (1980 e 1981) e Ronaldo (1997 e 2002): 2
11º Stanley Matthews (1956), Kopa (1958), Luis Suárez (1960), Sivori (1961), Masopust (1962), Yashin (1963), Denis Law (1964), Eusébio (1965), Bobby Charlton (1966), Flórián Albert (1967), George Best (1968), Gianni Rivera (1969), Gerd Müller (1970), Oleg Blokhin (1975), Allan Simonsen (1977), Paolo Rossi (1982), Igor Belanov (1986), Gullit (1987), Matthäus (1990), Papin (1991), Baggio (1993), Stoichkov (1994), Weah (1995), Sammer (1996), Zidane (1998), Rivaldo (1999), Figo (2000), Owen (2001), Nedved (2003), Shevchenko (2004), Ronaldinho Gaúcho (2005), Cannavaro (2006), Kaká (2007) e Modric (2018): 1
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