Um dos maiores técnicos da história do futebol, Pep Guardiola revelou que planeja treinar uma seleção. “Uma seleção será o próximo passo, sim.”. A declaração foi dada durante evento da XP Investimentos.
O contrato do catalão com o Manchester City vai até o fim do primeiro semestre de 2023.
“Não penso em nenhuma. Mas depois de sete anos nesta equipe, creio que terei uma parada. Terei que parar um tempo, ver o que fizemos, rever inspirações. E, nesse processo, gostaria de treinar uma seleção, sul-americana, europeia… Jogar uma Copa América, quero ter essa experiência”, disse.
Guardiola iniciou a carreira de treinador no Barcelona, inicialmente no time B, em 2007, e depois, a partir do ano seguinte, na equipe principal, na qual fez enorme sucesso, ganhando duas Champions League e dois Mundiais de Clubes (2009 e 2011), três edições de LaLiga (2008/2009, 2009/2010 e 2010/2011), entre outros títulos e, mais do que isso, encantando pela beleza do jogo catalão do timaço de Xavi, Iniesta e Messi.
Entre 2013 e 2016, ganhou várias taças sob o comando do Bayern de Munique, cujo estilo de jogo inspirou a seleção alemã campeã da Copa de 2014, no Brasil. E já há 5 anos emenda grandes temporadas à frente do Manchester City.
Guardiola elogia Seleção de Tite
Questionado no evento da financeira sobre a Seleção Brasileira, Pep Guardiola exaltou a história e o atual trabalho de Tite, avaliando que sempre será um profissional brasileiro a comandá-la. “Creio que o técnico da Seleção Brasileira sempre será brasileiro. Não vejo um estrangeiro em seleções como Brasil.”
“As equipes atuais sempre vão perder para a história. Se comparar esse Brasil com o de Pelé, com o campeão de 94… O atual sempre perderá. Mas, se me pergunta o que penso da seleção de Tite… Fantástica. Alguns são jogadores meus, outros rivais, mas é fantástica.”
Encantamento pelas Seleções Brasileiras de 82 e 70
“Estamos aqui para ganhar títulos, como em toda empresa. Se não, fecharíamos. Mas no esporte há a emoção. Um jogador, uma equipe, pode gerar emoção para milhões de pessoas. Em 82, eu era pequeno, estava na Catalunha, com a Copa acontecendo, e lembro que todo o povo estava com o Brasil. Ninguém era brasileiro. Por quê? Porque gostavam daquele time. Zico, Jorginho, Falcão, Cerezo…”, recordou.
“O povo torcia para o Brasil. Perderam, a Itália foi campeão… Mas é como a Holanda de 1978, não ganhou, mas todo mundo lembra mais do que a campeã. Porque produzem emoção”, justificou.
Sobre a Seleção do Tri, disse: “Quando você consegue isso [emocionar] e ainda é campeão, nossa, é genial. Lembro do Brasil de Pelé também, de Garrincha… O Brasil sempre foi pioneiro no futebol e sempre vai ser. Quando um jogador para, vem cinco que são melhores ainda que o anterior. Tive muita sorte de ser companheiro e treinar muitos brasileiros. São pessoas que amo.”
*Com informações do site ESPN.com.br.
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