Em ano de transição, Atlético de Madrid volta a surpreender e acredita no título.
Após eliminar o Liverpool e ver o Real Madrid ficar nas oitavas, Diego Simeone pode estar mais próximo do que nunca do título da Liga dos Campeões. Na última década, mas principalmente à partir de 2013 (quando Simeone assumiu o comando técnico da equipe), o Atlético de Madrid esteve em foco no cenário europeu. A equipe colchonera venceu a Liga Europa em 3 oportunidades (2009/10, 2011/12 e 2017/18), tendo vencido a Supercopa Europeia (disputada contra o campeão da Liga dos Campeões) também 3 vezes (2010, 2012 e 2018). No entanto, o que o Atlético de Madrid almejava com Diego Simeone era o título da Liga dos Campeões, o qual esteve muito próximo em duas oportunidades. Os colchoneros chegaram à final da principal competição europeia nas temporadas de 2013/14 e 2015/16, mas perdeu de forma dramática, em ambas, para o seu maior rival: o Real Madrid. Nesta temporada, com a saída de muitos medalhões da equipe (como Godín, Filipe Luís e Antoine Griemann), o Atlético de Madrid passou por uma grande reformulação. Muito por conta disso, a equipe de Diego Simeone fez campanha discreta no Campeonato Espanhol e, na Liga dos Campeões, não havia grande expectativa. No entanto, com a classificação heroica sobre o Liverpool (campeão na temporada passada) em pleno Anfield Road, os ânimos voltaram a se exaltar na capital espanhola, mas, desta vez, pelo lado colchonero. Até porque, além da classificação, Simeone viu o Real Madrid ser eliminado logo nas oitavas de final. Dessa forma, é quase como se o Atlético de Madrid estivesse com o caminho livre par caminhar até a “orelhuda”, segurá-la nas mãos e levá-la, pela primeira vez, para sua casa, no Estádio Wanda Metropolitano. Para isso, Simeone conta, como sempre, com um sistema defensivo sólido, que sofreu um total de 38 gols nas 49 partidas que disputou nesta temporada (com destaque para o goleiro Jan Oblak, que foi fundamental na classificação sobre o Liverpool). No sistema ofensivo, o Atlético de Madrid não conta com Ángel Correa (diagnosticado com a Covid-19), mas aposta na experiência de Diego Costa, combinada com a juventude de João Félix, para superar o RB Leipzig na partida desta quinta-feira (13).
RB Leipzig zebra?
É verdade que a equipe do Leipzig tem apenas 11 anos de existência e está apenas em sua primeira participação no mata-mata da Liga dos Campeões, mas não se engane, a equipe alemã pode até ser considerada favorita para a partida diante do Atlético de Madrid, pelas quartas de final da Liga dos Campeões. Obviamente, se pensarmos no histórico das equipes, mesmo em um passado mais recente, o Atlético de Madrid é amplamente superior. No entanto, quando comparamos as equipes e suas trajetórias na atual temporada, percebemos um equilíbrio evidente. Assim como seu adversário desta quinta-feira, o RB Leipzig terminou na 3ª colocação da competição nacional (garantindo vaga na próxima Liga dos Campeões) e se superou na Liga dos Campeões. Depois de ter se classificado com a liderança do grupo G, a equipe alemã tirou o atual vice-campeão (Tottenham) nas oitavas, com propriedade, e chega confiante para buscar a semifinal. O RB Leipzig possui a “vantagem” de não estar pressionado a vencer, pois já está fazendo história, e isso pode ser importante para que a equipe consiga lidar de forma mais tranquila com as situações adversas da partida. Além disso, apesar da pouca idade (33 anos), o técnico Julian Nagelsmann possui experiência na competição europeia e, como já ficou evidente quando comandou o Hoffenheim, sabe como extrair o melhor de sua equipe que, no caso do RB Leipzig, é muito qualificada. Sua defesa é bastante sólida, mas a ausência de Timo Werner pode prejudicar o rendimento ofensivo da equipe. “Será um grande desafio para nós (o jogo contra o Atlético), mas estamos preparados. Estou convencido de que faremos uma grande partida” disse Julian Naggelsmann em entrevista coletiva.
O Paris Saint-Germain garantiu sua classificação nesta quarta-feira
Depois de quase 5 meses paralisada por conta da pandemia do coronavírus, a Liga dos Campeões retornou na semana passada, com 4 partidas de volta das oitavas de final. Na sexta-feira (07), o Manchester City venceu o Real Madrid mais uma vez e garantiu seu lugar nas quartas de final (igualando a melhor campanha da equipe na competição, sob o comando de Pep Guardiola), assim como o Lyon, que se valeu de um gol marcado fora de casa para avançar (2 a 2 no agregado), deixando a Juventus de Cristiano Ronaldo pelo caminho. No dia seguinte, sábado (08), aconteceram outros dois jogos. O Barcelona passou pelo Napoli com vitória por 3 a 1 no Camp Nou, após empate em 1 a 1 na primeira partida, disputada antes da paralisação. O Bayern de Munique, por sua vez, que já havia passeado pra cima do Chelsea no primeiro jogo, na Inglaterra, goleou mais uma vez os Blues na partida de volta, na Alemanha, e garantiu sua classificação com 7 a 1 no placar agregado. Foi a maior diferença de gols entre todas as partidas desta fase, e vale mencionar que, teoricamente, se tratava de um confronto equilibrado.
Nesta quarta-feira (12), o PSG foi o primeiro a garantir uma vaga nas semifinais, vencendo a Atalanta de virada. A equipe italiana saiu na frente com gol de Pasalic, mas, sob o comando de Neymar, o Paris Saint-Germain buscou a virada no segundo tempo: Marquinhos deixou tudo igual aos 44’ do segundo tempo, com assistência de Neymar, e Chuopo-Moting, nos acréscimos, recebeu assistência de Mbappé para definir a classificação da equipe parisiense. Portanto, o PSG aguarda o vencedor de Atlético de Madrid x RB Leipzig na semifinal. Do outro lado da chave, o Barcelona joga contra o Bayern de Munique na sexta-feira (14) e, no sábado (15), Manchester City e Lyon duelam pela última vaga nas semifinais que será disputada nos dias 18 (próxima terça-feira) e 19 (quarta).
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