O ex-jogador Ronaldinho Gaúcho e o seu irmão, Assis, foram detidos pela polícia do Paraguai na noite de quarta-feira (4) portando passaportes falsos, em chegada ao país, onde participariam de um evento.
No Aeroporto Silvio Pettirrossi, em Luque, a polícia local notou adulteração nos documentos apresentados pela dupla, que teve de prestar depoimento nesta quinta.
De acordo com o site “Globoesporte”, ainda na quarta, autoridades do Ministério do Interior e do Ministério Público do Paraguai realizaram busca por documentos adulterados no Hotel Resort Yacht y Golf Club Paraguaio, onde Ronaldinho e Assis estão hospedados. No local, foram encontrados cédulas de identidade.
Caso Ronaldinho: Fue allanada la suite donde está hospedado Ronaldinho. Se encontraron, documentos varios, C.I. y pasaportes paraguayos con los nombres de Ronaldinho y su hermano. Investigación en curso. pic.twitter.com/jGO4ZoHNWn
— Fiscalía Paraguay (@MinPublicoPy) March 5, 2020
Um brasileiro chamado Wilmondes Sousa Lira está preso. Ele é suspeito de ser o responsável pela fraude e oferta dos documentos adulterados em nome de Ronaldinho e Assis.
Segundo o promotor Federico Delfino, entrevistado pelo site, Ronaldinho e Assis usaram passaportes autênticos, mas com conteúdo falso, como números pertencentes a duas moradoras da capital paraguaia, María Isabel Gayoso e Esperanza Apolonia Caballeri. Elas também foram detidas para esclarecimentos sobre possível envolvimento na fraude.
Reportagem do portal “UOL” informa que Ronaldinho e Assis apresentaram documentos brasileiros na saída do Brasil. No entanto, ao entrarem no Paraguai, aí a opção da dupla foi pelo uso de passaportes de nacionalidade paraguaia.
Para se obter a nacionalidade paraguaia, entre outros requisitos, é preciso viver determinado tempo no país.
Curiosamente, graças ao acordo do Mercosul, cidadãos brasileiros não precisam de passaporte para entrar no país vizinho. Basta o RG.