Champions: Benfica x PSV e Monaco x Shakhtar agitam playoffs  

Benfica x PSV e Monaco x Shakhtar agitam os playoffs que definirão as seis vagas restantes à fase de grupos da Champions League 2021/2022. O time português, comandado por Jorge Jesus, ex-Flamengo, eliminou o Spartak Moscou na fase anterior.

As partidas de ida dos playoffs acontecem entre a segunda e a terça-feira da semana que vem, dias 17 e 18 de agosto. A volta será na semana seguinte (dias 24 e 25).

As equipes que se classificaram para a fase Qualificatória por conquistar o título de suas ligas nacionais (aquelas de menor relevância na Europa, como da Suíça, da Croácia, da Áustria e da Suécia) disputam quatro vagas na fase de grupos da Liga dos Campeões.

Outras duas vagas serão dadas aos times bem classificadas em ligas de maior relevância na Europa, casos, por exemplo, de PSV (vice-campeão da Liga Holandesa) e Benfica (3º colocado da Liga Portuguesa).

Benfica x PSV e Monaco x Shakhtar

O primeiro confronto entre Benfica e PSV acontece no estádio da Luz, em Lisboa, na próxima terça-feira (18), sendo a volta na Holanda na semana seguinte (dia 24).

Já Mônaco (3º colocado da Liga Francesa), que eliminou eliminou o Slavia Praga na fase anterior, e Shakhtar Donetsk (vice-campeão da Liga Ucraniana) se enfrentam na França pela partida de ida na próxima segunda-feira (17), e definem a vaga na fase de grupos da Liga dos Campeões na Ucrânia no dia 25.

Benfica sobrou na pré-eliminatória, mas vai ter desafio gigante diante do PSV para alcançar a fase de grupos da Liga dos Campeões.

Na última terça-feira (10) o Benfica recebeu o Spartak Moscou no estádio da Luz, em Lisboa, pela partida de volta da 3ª fase pré-eliminatória da UEFA Champions League.

Jogando em casa, a equipe comandada por Jorge Jesus poderia até perder por 1 gol para avançar aos playoffs (que dão vaga na fase de grupos da competição), tendo em vista a vitória por 2 a 0 na primeira partida, disputada na Rússia. No entanto, o técnico português não poupou esforços para alcançar outra vitória e não dar qualquer chance ao adversário.

A defesa se manteve com a estrutura estabelecida desde a última temporada, que também foi utilizada nas outras duas partidas oficiais da atual temporada, com: Lucas Veríssimo, Otamendi e Vertonghen formando um trio de zagueiros e Diogo Gonçalves e Alejandro Grimaldo pelas laterais (adotando mais uma postura ofensiva do que defensiva).

No meio de campo, Julian Weigl e João Mario cumprem o papel de proteger a zaga na hora de defender, e aparecem como opção na armação das jogadas quando o Benfica tem a bola nos pés. Já Rafa Silva e Pizzi flutuam no campo de ataque: ora afundando nas pontas para jogar com os laterais, ora se aproximando da área para fazer uma jogada mais incisiva com o centroavante Gonçalo Ramos (nova promessa portuguesa de 20 anos).

Foi assim que os comandados de Jorge Jesus controlaram as partidas de ida e de volta contra o Spartak e se classificaram sem problemas para os playoffs, onde o Benfica terá seu último desafio para alcançar a cobiçada vaga na fase de grupos da Liga dos Campeões.

O próximo adversário da equipe portuguesa, o PSV, conseguiu um lugar nas Qualificatórias da Liga dos Campeões ao ficar com o vice-campeonato da primeira divisão holandesa e chega para os playoffs motivado por ter vencido as 5 partidas oficiais que fez nesta temporada.

Primeiro o time holandês eliminou o Galatasaray, vencendo os dois jogos da 2ª fase pré-eliminatória da Liga dos Campeões, depois superou o Midtjylland (equipe norueguesa que chegou a fase de grupos na última temporada): venceu por 3 a 0 em casa e por 1 a 0 na partida da última terça-feira (10), na Noruega.

Além das 4 vitórias conquistadas nas Qualificatórias da Liga dos Campeões, o PSV também venceu o Ajax no último fim de semana (07), fazendo 4 a 0 sobre o rival em partida que valia o título da Supercopa da Holanda (o Ajax, campeão da última edição do Campeonato Holandês, tem vaga direta na fase de grupos da Liga dos Campeões).

Por todas estas razões, não há dúvidas de que, apesar de passar por um bom momento, o Benfica de Jorge Jesus vai ter dificuldade para chegar à fase de grupos da Liga dos Campeões pela primeira vez desde a sua volta ao clube português.

Outros confrontos dos playoffs:

Entre os campeões das ligas mal classificadas no ranking da UEFA (e que, por esta razão, não se classificam diretamente para a fase de grupos da Liga dos Campeões), a partida de maior destaque envolve o Red Bull Salzburg (campeão da Liga Austríaca) e o Brondby (campeão da Liga Dinamarquesa), que não precisaram passar pelas fases pré-eliminatórias, mas tiveram vaga “cativa” nos playoffs por disputarem ligas mais bem classificadas pela UEFA em relação as demais.

Apesar de fazer a partida de volta fora de casa, o RB Salzburg, que esteve presente na fase de grupos das últimas duas edições da Liga dos Campeões, é favorito para avançar, até porque o Brondby passa por um momento ruim: empatou três e perdeu uma das quatro partidas oficiais que disputou nesta temporada, pela Liga Dinamarquesa.

A primeira partida, na Áustria, está marcada para a próxima segunda-feira (17). No mesmo dia, na Moldávia, acontece a partida entre o Sheriff (campeão da Liga Moldava), que surpreendeu o Estrela Vermelha (campeão da Liga Sérvia) na fase anterior, e o Dínamo Zagreb (campeão da Liga Croata), que venceu todas as 6 partidas que fez nas fases pré-eliminatórias da Liga dos Campeões.

Na terça-feira (18) o Malmö (campeão da Liga Sueca), que eliminou o Rangers (campeão da Liga Escocesa) na fase anterior, disputa os playoffs contra o Ludogorets Razgrad (campeão da Liga Búlgara), que também eliminou um time de boa relevância europeia na fase anterior (o Olympiacos, campeão da Liga Grega).

A primeira partida acontece na Suécia e a segunda na Bulgária, razão pela qual o Ludogorets pode levar alguma vantagem. No mesmo dia (18) o Young Boys (campeão da Liga Suíça) vai encarar o Ferencváros (campeão da Liga Húngara) em casa, fazendo a partida de volta na Hungria.

É importante lembrar que a partir da atual temporada os gols marcados fora de casa não são mais levados como critério de desempate em caso de igualdade no placar agregado, de forma que independentemente dos placares das partidas de ida e de volta, o empate leva a decisão para mais 30 minutos de prorrogação e, depois, para os pênaltis.