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As favoritas ao título da Copa do Mundo Feminina  

A Copa do Mundo Feminina terá início na próxima quinta-feira (20) e há grande expectativas sobre as seleções que vão disputar o título. Essa promete ser uma Copa do Mundo disputada e com um bom número de seleções com condições de buscar o título.

FIFA

Algumas seleções já consolidadas no cenário do futebol mundial chegam como as grandes favoritas, mas outras podem surpreender e levantar o título deste ano. Esta promete ser uma das melhores edições da Copa do Mundo Feminina e vejamos as favoritas para erguer o troféu de campeã mundial.

Brasil – A última dança de Marta?

A seleção brasileira chega à Copa do Mundo Feminina com a expectativa de que seja a despedida de uma das maiores jogadoras de todos os tempos: Marta. Aos 37 anos, a atacante é considerada uma lenda do futebol e busca, em sua sexta e presumivelmente última participação no torneio, conquistar o tão almejado título.

A equipe brasileira não apresenta o mesmo nível de força dos anos anteriores, o que torna a tarefa ainda mais difícil. Sob o comando da treinadora Pia Sundhage, o Brasil confia em nomes como Debinha, Kerolin e Geyse para dividir a responsabilidade com Marta, que não pode carregar a responsabilidade sozinha nessa altura da carreira. E apesar de não possuir um favoritismo concreto, o Brasil chega forte.

Estados Unidos – O reinado ameaçado

A seleção dos Estados Unidos chega à Copa do Mundo como a atual campeã e favorita ao título. Com uma equipe experiente e talentosa, o time americano busca conquistar sua terceira Copa consecutiva. A supremacia dos Estados Unidos no futebol feminino nunca esteve tão ameaçada. A equipe enfrenta o desafio de renovar seu elenco, com algumas jogadoras mais velhas e outras mais jovens, o que pode comprometer seu desempenho.

As principais nações da Europa têm se aproximado do nível das americanas. A pressão está sobre a equipe de Vlatko Andonovski para provar que ainda é a potência dominante.

Inglaterra – Em busca da consagração

A seleção inglesa chega à Copa do Mundo com grandes expectativas após sua vitória no Campeonato Europeu de 2022. Sob o comando de Sarina Wiegman, a equipe busca consolidar sua trajetória ascendente dos últimos anos. No entanto, a preparação não tem sido fácil, com a perda de jogadoras importantes devido a lesões.

Wiegman terá o desafio de compensar essas ausências e manter o ímpeto da equipe. Nomes como Leah Williamson, Fran Kirby e Beth Mead são desfalques, mas o talento disponível ainda oferece esperanças de um bom desempenho.

Holanda – A redenção em jogo

Após chegar à final da Copa do Mundo de 2019 e perder para os Estados Unidos, a seleção holandesa busca a redenção neste torneio. Com uma equipe formada por jogadoras talentosas e experientes, como Danielle van de Donk, Jackie Groenen, Jill Roord e Lieke Martens, as holandesas têm potencial para fazer uma nova campanha sólida. No entanto, a ausência da atacante Vivianne Miedema devido a uma lesão e um sorteio difícil na fase de grupos representam desafios a serem superados.

Austrália – Sam Kerr e suas companheiras

A seleção australiana é amplamente conhecida como “Sam Kerr e Convidadas”, devido à grande influência da talentosa atacante do Chelsea no time. Kerr, aos 30 anos, é considerada uma das melhores jogadoras do mundo e é a principal esperança da Austrália na busca por um bom desempenho no torneio.

A equipe comandada por Tony Gustavsson não depende apenas dela. Jogadoras como Caitlin Foord, Hayley Raso e Alanna Kennedy também têm papel fundamental no elenco. Com oito vitórias nos últimos nove jogos, incluindo uma histórica contra a Inglaterra, a Austrália busca surpreender os adversários e fazer uma campanha memorável.

França – Uma nova chance com novo técnico

A seleção francesa chega à Copa do Mundo após uma mudança de treinador e com uma nova oportunidade de alcançar o sucesso. Corinne Diacre, que havia perdido a confiança de alguns jogadores, foi substituída por Hervé Renard, um treinador experiente, mas sem experiência no futebol feminino.

Renard busca extrair o melhor das jogadoras, incluindo rostos familiares que retornaram à equipe após desentendimentos anteriores. Com jogadoras talentosas como Wendie Renard e Kadidiatou Diani, a França espera fazer uma campanha sólida neste torneio.

Alemanha – A busca pela consistência

A seleção alemã é conhecida por sua consistência nas fases iniciais da Copa do Mundo, tendo chegado às quartas de final em todas as edições do torneio. A equipe comandada por Martina Voss-Tecklenburg busca manter essa tradição e ir além nesta competição.

Com um elenco equilibrado e talentoso, incluindo jogadoras como Lena Oberdorf, Lina Magull e Svenja Huth, a Alemanha tem potencial para chegar longe. No entanto, a forma recente da equipe tem sido irregular, com derrotas para Brasil e Zâmbia nos últimos meses. A Alemanha precisa encontrar sua melhor forma para alcançar o sucesso.

Suécia – A ameaça silenciosa

A seleção sueca é frequentemente subestimada, mas possui um histórico sólido nas Copas do Mundo, com medalhas de prata e bronze em edições anteriores. A equipe conta com jogadoras talentosas como Fridolina Rolfo, Stina Blackstenius e Hanna Bennison. Após eliminar os Estados Unidos e chegar à final olímpica em 2020, a Suécia busca mais uma vez surpreender os adversários. Com uma mentalidade de equipe resiliente e um estilo de jogo eficiente, os suecos podem se tornar uma ameaça real no torneio.

Canadá – A resiliência em campo

A seleção canadense não costuma ter um desempenho expressivo nas últimas edições da Copa do Mundo, mas é conhecida por sua resiliência em campo. A equipe liderada por Christine Sinclair, aos 40 anos, busca superar as expectativas e alcançar uma campanha surpreendente.

Apesar de alguns desfalques e um histórico recente de resultados inconsistentes, o Canadá já provou sua capacidade ao conquistar a medalha de ouro nas Olimpíadas de 2020. Com um espírito guerreiro, a equipe canadense está pronta para lutar até o fim e buscar uma posição de destaque no torneio.

Espanha – A força emergente da Europa

A seleção espanhola desponta como uma das principais ameaças ao domínio dos Estados Unidos neste torneio. A equipe é formada, em grande parte, pelo time do Barcelona, que se tornou uma potência no futebol feminino europeu.

Com jogadoras como Alexia Putellas, eleita a melhor do mundo, a Espanha tem apresentado um desempenho consistente nos últimos anos, perdendo apenas um jogo em um ano. No entanto, a equipe ainda enfrenta conflitos internos entre jogadoras e a federação espanhola, o que pode impactar seu desempenho coletivo.

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