A história do futebol feminino remonta ao final do século XIX e início do século XX, com registros de partidas disputadas na Inglaterra e na Escócia. Em 1921, foi criada a primeira liga feminina de futebol no mundo, a “English Ladies Football Association”, que durou até 1922.
Na década de 1950, o futebol feminino começou a se popularizar em alguns países europeus, como a França e a Itália, e em alguns países da América do Sul, como o Chile e o Peru. No entanto, o esporte ainda enfrentou resistência por parte das autoridades esportivas e culturais, e em muitos lugares era proibido para mulheres.
Somente na década de 1970 é que o futebol feminino começou a ser oficialmente reconhecido pela FIFA, a Federação Internacional de Futebol. Em 1991, foi realizada a primeira edição do Campeonato Mundial de Futebol Feminino, que foi vencida pelos Estados Unidos. Desde então, a competição é realizada a cada quatro anos.
No Brasil, o futebol feminino teve seus primeiros registros em 1919, quando foi disputado um jogo entre mulheres na cidade de São Paulo. O esporte se popularizou na década de 1940, mas foi proibido em 1941 pelo presidente Getúlio Vargas, que considerava que o futebol era um esporte masculino.
A proibição foi revogada em 1979, e desde então o futebol feminino vem crescendo no país. Em 1983, foi criada a primeira liga de futebol feminino no Brasil, a “Liga de Futebol Feminino”. Em 1988, foi realizada a primeira edição do Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino, que foi vencida pelo Radar de São Paulo.
Algumas das maiores jogadoras de futebol feminino da história incluem a brasileira Marta, considerada por muitos como a melhor jogadora de todos os tempos, a norte-americana Mia Hamm, a alemã Birgit Prinz, a japonesa Homare Sawa, a norueguesa Ada Hegerberg, entre outras. No Brasil, além de Marta, outras grandes jogadoras incluem Sissi, Formiga, Cristiane, entre outras.
Uniformes
Os primeiros uniformes do futebol feminino eram bem diferentes dos uniformes usados hoje em dia. Na verdade, o futebol feminino nem sempre teve uniformes específicos, e as jogadoras muitas vezes jogavam vestindo roupas comuns, como saias e blusas.
Na década de 1920, quando o futebol feminino começou a se tornar mais organizado, algumas equipes começaram a usar uniformes específicos. Esses uniformes geralmente consistiam em uma blusa de mangas curtas, calções e meias até o joelho. As cores e o design dos uniformes variavam de equipe para equipe.
Na década de 1960, a FIFA (Federação Internacional de Futebol) começou a organizar competições internacionais para mulheres, e foi nessa época que os uniformes femininos começaram a evoluir. Os uniformes tornaram-se mais parecidos com os uniformes masculinos,
com camisetas justas, calções curtos e meias de cano alto. No entanto, ainda havia algumas diferenças, como camisetas mais longas e ajustadas na cintura, para melhorar o ajuste ao corpo das jogadoras.
Ao longo das décadas seguintes, os uniformes femininos continuaram a evoluir, tornando-se cada vez mais parecidos com os uniformes masculinos. Hoje em dia, os uniformes femininos são praticamente iguais aos uniformes masculinos, com exceção de algumas diferenças no corte e no design para melhor se ajustarem ao corpo das jogadoras.
Existem muitos uniformes diferentes no futebol feminino em todo o mundo, variando em cores, designs e estilos. Aqui estão alguns exemplos de uniformes únicos:
Nigéria – As Super Águias Femininas da Nigéria são conhecidas por seus uniformes vibrantes e ousados. O uniforme de 2018 apresentava uma mistura de verde e branco com um padrão geométrico em preto.
Estados Unidos – A seleção feminina dos EUA tem um uniforme clássico que inclui uma camisa branca com listras vermelhas e azuis e shorts azuis.
Japão – O Japão é conhecido por seus uniformes azuis brilhantes, com detalhes em rosa e branco. Eles também são frequentemente decorados com um padrão de flores de cerejeira.
Austrália – As Matildas, seleção feminina da Austrália, tem uniformes vibrantes que combinam amarelo e verde. Em 2019, elas também lançaram um uniforme rosa em apoio à igualdade de gênero.
México – A seleção feminina do México tem um uniforme verde e branco com um desenho gráfico em preto. O design é inspirado em uma águia, um símbolo importante na cultura mexicana.
Noruega – A seleção feminina da Noruega tem uniformes em um tom de vermelho escuro com uma faixa branca diagonal. O uniforme também apresenta o lema “Equal Pay” em destaque na parte de trás da camisa.
Na primeira semana de abril, a Seleção Feminina Brasileira de futebol apresentou o novo uniforme que será usado na Copa do Mundo que será disputada a partir de julho deste ano. O uniforme foi desenhado e cedido pela Nike. A nova camiseta homenageará a biodiversidade da Amazônia e do Brasil e terá estampas tropicais que remeterão ao tema escolhido. No ano passado, a Nike homenageou a onça pintada, mas não agradou muitos torcedores. Dois detalhes do novo uniforme do time brasileiro chamaram a atenção: o primeiro foi que haverá um grafismo na parte interna da camiseta, nos dois modelos que serão usados e nesse detalhe em específico será uma homenagem à mãe natureza. Já os meiões, terão o nome Brasil escrito na parte de trás.
Já no time feminino da Inglaterra, após apresentarem o novo uniforme que tinha o short branco, acabou mudando para a cor azul e isso se deu por causa da preocupação das jogadoras em relação à menstruação e prováveis “acidentes”, evitando assim constrangimentos. Quem contou esse “detalhe” sobre a mudança na cor do short, não foi o time e nem foi oficial, mas foi durante uma entrevista com uma das jogadoras do time, que afirmou que a mudança da cor ficou bem melhor para o conforto das mulheres. Elas estrearão o novo uniforme na final contra o Brasil na primeira semana de abril e será em Londres.
Esses são apenas alguns exemplos de uniformes diferentes no futebol feminino em todo o mundo. Cada país tem sua própria tradição e estilo, o que torna o futebol feminino ainda mais interessante e diverso.
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