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Guga Chacra vê Rivaldo maior do que Romário em Copas. Concorda?  

Analista de política internacional do canal de notícias GloboNews em Nova York, o jornalista Guga Chacra, palmeirense roxo, frequentemente usa o Twitter para opinar sobre futebol e brincar com torcedores de times rivais. Nos últimos dias, ele entrou em uma dividida daquelas ao apontar Rivaldo acima de Romário em importância para a Seleção nas vitoriosas finais de Copas de 1994 e 2002.

Romário, destaque do Brasil na conquista do Tetra, e Rivaldo, que dividiu com Ronaldo o protagonismo no penta de 2002 (Reprodução/Montagem Betmotion)

“Rivaldo foi mais importante para o Brasil na final contra a Alemanha em 2002 do que Romário foi contra a Itália em 1994. Teve participação direta nos dois gols de Ronaldo. E tanto Rivaldo quanto Romário fizeram 5 gols nas Copas que venceram. Rivaldo deveria ser mais valorizado”, escreveu na rede social.

Guga já havia usado o Twitter para eleger qual é a sua Seleção Brasileira só com jogadores que, segundo sua avaliação, são menos valorizados do que deveriam. Entre eles, claro, citou Rivaldo.

“Seleção brasileira desde 1982 de jogadores que disputaram Copa e não recebem o devido valor – Carlos, Josimar, Júlio César, Ricardo Gomes e Branco; Dunga, Zé Roberto, Alemão e Rivaldo; Bebeto e Careca”, escreveu.

Comentarista da ESPN discordou do global

A polêmica opinião do global sobre Rivaldo e Romário chamou atenção do comentarista da ESPN Brasil, Mauro Cezar Pereira, que o contestou também no Twitter, fazendo referência a uma coluna do ex-jogador Tostão, campeão da Copa de 1970, que exaltava o Baixinho Romário.

“O ótimo @gugachacra acha Rivaldo mais importante nas Copas do que Romário. Discordo. E digo mais: o Baixinho foi melhor do que Ronaldo, Careca, Reinaldo… embora todos geniais. Mas não vou me estender, o Tostão explica melhor quem foi ele”, manifestou-se o jornalista da ESPN.

“Mauro, Rivaldo foi mais importante na final de 2002 do que Romário na de 1994. Teve participação direta nos dois gols do Ronaldo. Romário foi genial tb. Creio que o Ronaldo fica acima dos dois em Copas. Careca foi estupendo em 1986 e bom em 90, mas ficou sem Copa”, devolveu Guga Chacra.

“Momento era outro em 1994. Pressão absurda, treinador (Parreira) questionadíssimo e que, com Zagallo, teve que recuar e chamar Romário, sob real risco de nem ir ao Mundial. Nos EUA, o Baixinho fez a diferença e tornou menos difícil a trajetória de quem jogou as Copas seguintes”, voltou a discordar Mauro Cezar.

E aí, quem para você, leitor, foi mais importante para Seleção?

O autor do blog aqui está com Mauro Cezar: Baixinho Romário foi maior do que Rivaldo. Entre outras coisas, porque enfrentou um adversário bem mais duro: a Itália de 1994, dos excepcionais defensores Franco Baresi e Paolo Maldini e do meia, craque de bola, Roberto Baggio (sim, aquele que chutou o pênalti por cima do gol defendido por Taffarel, definindo o Tetra de 1994 ao nosso favor).

A seleção alemã derrotada pelo Brasil na Copa da Coréia e do Japão, em 2002, era mais limitada, e ainda mais por não ter podido contar com seu jogador de maior qualidade técnica, Ballack, suspenso por cartão para aquela decisão.

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