Segue vivo o sonho do bicampeonato olímpico no futebol. Nesta terça (3), brilhou a estrela de Santos, goleiro do Furacão, e o Brasil está na final. Após 0 a 0 no tempo normal e na prorrogação, a Seleção superou o México nos pênaltis, por 4 a 1.
E essa classificação teve a participação especial do goleiro do Athletico-PR, que logo de cara pegou a primeira cobrança mexicana. Depois, Santos foi no canto certo, na segunda batida, que acertou a trave.
Goleiro Santos e eficiência de cobradores
Esses dois erros, somados à eficiência dos quatro cobradores do Brasil (Daniel Alves, Martinelli, Bruno Guimarães e Renier) garantiram a vaga na decisão do ouro do futebol, contra a Espanha (que eliminou o Japão), no sábado que vem, dia 7, às 8h30, em Yokohama.
FIM DE JOGO! ESTAMOS NA FINAL DOS JOGOS OLÍMPICOS!!!!!!!
Em jogo muito disputado, a #SeleçãoOlímpica avança nos pênaltis e vai buscar a medalha de ouro!
🇧🇷 (4) 0x0 (1) 🇲🇽 | #BRAxMEX #JogosOlímpicos pic.twitter.com/LEI14L9S2v
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Brasil ganhou seu terceiro ouro na Vela e bronze no Atletismo
Não foi só o Futebol Masculino que teve o que comemorar. A terça-feira olímpica em Tóquio 2020 viu no início da madrugada brasileira a conquista da terceira medalha de ouro para o País, na disputa da Vela feminina, e de mais uma de bronze, dessa vez no Atletismo masculino.
Campeãs nos Jogos Rio 2016, a dupla Martine Grael e Kahena Kunze conquistaram o bi olímpico na Vela, na Classe 49er FX. Na chamada “regata da medalha”, as velejadoras brasileiras chegaram em uma suficiente terceira colocação, faturando o primeiro lugar geral da competição.
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Antes, o Brasil brilhou no Atletismo ao faturar a medalha de bronze nos 400m com barreiras com Alison dos Santos, o “Piu”. Na final, disputada no Estádio Olímpico de Tóquio, terminou a prova da final com a expressiva marca de 46s72, novo recorde sul-americano e quarto melhor tempo na história.
Essa marca do brasileiro só fica atrás dos tempos das medalhas de ouro e prata da forte prova de hoje (45s94 para o norueguês Karsten Warholm, novo recorde mundial, e 46s17 para o americano Rai Benjamin) e do recorde mundial anterior, devidamente superado, de Warholm (46s70).
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Para se ter uma ideia, ele teria sido ouro na final dos 400m com barreiras da Rio 2016 (47.73 foi o tempo do ouro, na época, do americano Kerron Clement).
Brasil ganhou dois bronzes no Boxe. Um deles pode virar ouro
Para completar o dia especial para o Brasil, o Boxe já garantiu mais dois bronzes, no mínimo, sendo que um deles pode virar prata ou até ouro. Isso porque a boxeadora brasileira Beatriz Ferreira (peso leve) venceu a sua luta pelas quartas de final contra Raykhona, de Uzbequistão.
Ela vai disputar a semifinal da categoria até 60 kg. Como no Boxe não não existe disputa de terceiro lugar, já tem o bronze, mas ela quer mais.
🚨 MEDALHA GARANTIDA 🚨
Bia Ferreira vence Kodirova 🇺🇿 e está na semifinal da categoria até 60kg.
E já garantiu, no mínimo, o 🥉 pro 🇧🇷 e a 3ª medalha pro 🥊 em Tóquio 😎
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Já o boxeador peso pesado Abner Teixeira não tem mais chance de brigar por ouro. Pela manhã, foi derrotado em combate de quartas de final pelo cubano Julio La Cruz, medalha de ouro no peso meio-pesado (até 81kg) na Rio 2016 e tetracampeão mundial amador.
De todo modo, o lutador brasileiro até 91kg termina com o bronze a sua participação na Olimpíada Tóquio 2020, já que não tem luta por terceiro lugar.
Vôlei Masculino vai à semifinal e Thiago Braz conquista oitavo bronze para o Brasil
Outra modalidade que se deu bem foi o Vôlei Masculino, que avançou às semifinais após fazer 3 sets a 0 no Japão. Agora, enfrenta a seleção de atletas russos, causador da única derrota do time do Brasil. Vai ser dureza!
Na Canoagem C2 1000, porém, não deu para a Dupla Masculina Isaquias Queiroz e Jacky Goodman, que ficou em quarto na final. E nem para a dupla de Vôlei de Praia Feminino Ana Patrícia e Rebeca, eliminada nas quartas de final pelas suíças Vergé-Dépré e Heidrich.
Ainda pela manhã, Flávia Saraiva não conseguiu medalha na Trave da Ginástica Artística, mas por outro lado o campeão do Salto com Vara da Rio 2016, Thiago Braz, faturou mais um bronze para o Brasil na final da prova em Tóquio.
A seguir, a última atualização do quadro de medalhas:
1º China – 32 ouros, 20 pratas e 16 bronzes: 68 medalhas no total
2º EUA – 22 ouros, 27 pratas e 19 bronzes: 68 medalhas no total
3º Japão – 19 ouros, 6 pratas e 11 bronzes: 36 medalhas no total
4º Austrália – 14 ouros, 4 pratas e 15 bronzes: 33 medalhas no total
5º Atletas da Rússia – 13 ouros, 21 pratas e 18 bronze: 52 medalhas no total
18º Brasil – 3 ouro, 3 pratas e 8 bronzes: 14 medalhas no total