A Justiça da Itália confirmou nesta quinta-feira (10) a condenação em 2ª instância do atacante Robinho e do seu amigo Rodrigo Falco a nove anos de prisão por crime de violência sexual (estupro) em grupo contra uma mulher albanesa na boate Sio Café, em Milão, em janeiro de 2013.
Na oportunidade, Robinho jogava no Milan. Em outubro deste ano, o atacante chegou a ter a sua volta ao Santos anunciada, mas o clube recuou, suspendendo o contratado, após a repercussão negativa da reportagem do site “ge” expondo gravações e detalhes da investigação que levaram à condenação do jogador.
Em decisão tomada nesta quinta por três juízas – Francesca Vitale, que presidiu o julgamento, Paola Di Lorenzo e Chiara Nobili -, a Corte de Apelação de Milão rejeitou o recurso apresentado pela defesa do jogador e de seu amigo Falco.
No entanto, a condenação final e definitiva só se dará após julgamento da terceira e última instância, ainda sem data.
Robinho e Rodrigo Falco foram enquadrados no artigo “609 bis” do código penal italiano, que caracteriza a participação de duas ou mais pessoas em ato de violência sexual, forçando a vítima a manter relações sexuais, aproveitando-se de sua inferioridade “física ou psíquica”. De acordo com a investigação, baseada em provas (depoimentos e interceptações telefônicas), a mulher albanesa estava “completamente bêbada” quando foi atacada.