O elenco do Manchester United se tornou o primeiro grupo de atletas da Premier League a reduzir os seus salários e, mais do que isso, ajudar o país na luta contra o novo coronavírus, doando 30% dos seus vencimentos descontados ao Serviço Nacional de Saúde (NHS, na sigla em inglês), sistema que inspirou a criação do SUS brasileiro.
A informação foi publicada nesta sexta-feira (3) pela edição online do jornal britânico Daily Mail, que fala em uma contribuição de 8 milhões de libras (aproximadamente R$ 52 milhões).
Segundo o periódico, o vice-presidente executivo do clube, Ed Woodward, levou a ideia ao capitão do time, o zagueiro Harry Maguire, que ficou responsável por compartilhar com o grupo, que aceitou prontamente ceder parte dos salários em nome da causa humanitária, desde que o montante fosse usado para atender a hospitais e centros de saúde da cidade de Manchester, no atendimento de pacientes infectados pela COVID-19.
Ainda de acordo com o Daily Mail, espera-se que a partir da iniciativa os demais times da rica liga inglesa adotem ações semelhantes.
Inclusive, o capitão do Liverpool, Jordan Henderson, estaria organizando um fundo de crise que deve arrecadar milhões para o NHS, contando com a ajuda de outros capitães da Premier League.
Volta da Premier League é adiada por tempo indeterminado
Inicialmente suspensa até 30 de abril, a Premier League teve o seu retorno adiado por tempo indeterminado, anunciou a liga nesta sexta, como resultado de reunião por videoconferência com os 20 clubes.
No encontro, os times decidiram anunciaram proposta aos jogadores para um corte salarial coletivo de 30% nos seus vencimentos, a fim de poder manter os empregos de funcionários diversos dos clubes.
Iniciativa do United à parte, ainda está em curso negociações salariais com o sindicato dos jogadores profissionais da Grã-Bretanha.
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