Principal evento esportivo do fim do ano, a Copa do Mundo Catar 2022 se aproxima. A seguir, vejamos o que podemos esperar das principais seleções.
Todas as grandes seleções que estarão presentes no Mundial irão com força total em busca do título e isso cria em nós, torcedores, expectativa de jogos incrivelmente animados e cheios de emoção.
Na Copa do Mundo, há um sentimento que só quem gosta de futebol sente. É inexplicável a sensação de comemorar um gol da sua seleção na competição. E pode ser ainda mais especial se o título vier. Felizmente, os brasileiros já sentiram esse sabor da conquista em cinco edições: 1958, 1962, 1970, 1994 e 2022.
Como as principais seleções chegam para a Copa do Mundo do Catar
Brasil
Sem dúvida, o Brasil é uma das seleções que mais gera expectativa na Copa do Mundo. Tite criou um time absoluto e bem treinado. Mais do que capaz de ganhar o título e levar o Hexa.
A Seleção Brasileira possui vários bons nomes, como Vinicius Junior e Neymar, por exemplo, capazes de fazer qualquer torcedor se animar com a chegada da Copa. Certamente, temos um dos melhores times, mas agora será o momento em que o talento brasileiro vai precisar se provar diante dos demais.
Bélgica
Isso parece um mantra que durou pelo menos nos últimos três torneios: Agora, realmente, é a hora dessa geração belga ganhar algo.
Entre as grandes seleções europeias, a sua gama de talentos ofensivos só é superada pela França e Inglaterra. Mas não é mais o momento. Jogadores como Kevin De Bruyne e Romelu Lukaku não estão em seus melhores anos.
Para falar dessa equipe, é necessário cautela, pois esse time formado não parece tão equilibrado quanto nas edições de 2016 ou 2018.
Alemanha
O momento da Copa pode jogar contra a Alemanha. A Copa de 2022 pode chegar um pouco tarde demais para jogadores consagrados do país, como Thomas Müller, Manuel Neuer e Ilkay Gündogan, assim como pode ser muito cedo para a boa geração liderada por Kai Havertz, Florian Wirtz e Jamal Musiala. Todos vêm tendo um ótimo momento em seus clubes, mas diante de uma competição como a Copa, as coisas tendem a ser mais difíceis.
Espanha
Um eventual sucesso da Espanha depende de encontrar um goleador confiável. Por tudo o que Xavi, Andrés Iniesta e Sergio Busquets foram saudados como encarnações da equipe que levantou o troféu em 2010, a presença de David Villa foi o antídoto para o que poderia ter sido uma espécie de dominação do jogo sem gols, uma posse de bola nada efetiva.
Em Pedri e Gavi, a Espanha tem duas das perspectivas mais brilhantes do futebol mundial para substituir Xavi e Iniesta. Agora é preciso torcer para que Ansu Fati possa ser o novo David Villa.
França
Há motivos para acreditar que a França possa seguir com o troféu de campeã do mundo, tornando-se o primeiro time desde o Brasil, no bi de 1958-1962, a conseguir esse feito de ganhar por duas vezes seguidas a Copa do Mundo. A começar pelo agora Bola de Ouro de melhor jogador do mundo, experiente atacante Karim Benzema.
A quantidade de talentos no país é tanta que possivelmente uma seleção formada por seus reservas conseguisse chegar longe na Copa. E Kylian Mbappé, uma das jovens estrelas, pode usar o torneio como trampolim para saltos ainda maiores na carreira, já vitoriosa, apesar da pouca idade (só 23 anos). Mas não há absolutamente nenhuma garantia de que a França será tão grandiosa, quanto foi em 2018, diante dos seus adversários mais fortes.
Croácia
Esta Copa do Catar provavelmente servirá como um último suspiro para a geração de jogadores que levou a Croácia à final do Mundial anterior, na Rússia, em 2018. Luka Modric, Ivan Perisic, Domagoj Vida e demais podem não ter outra chance de disputar a competição.
Há sinais de que outra geração se seguirá e a Croácia certamente seguirá competitiva, mas uma repetição da Rússia não parece provável.
Inglaterra
Southgate levou a equipe a uma semifinal em 2018 e depois a uma disputa de pênaltis na Eurocopa de 2021, o time perdeu para a Croácia e para a Itália respectivamente.
Como melhorou o quadro de jovens jogadores, a Inglaterra deve ser considerada uma candidata ao título, pelos resultados recentes e pala geração que possui.
Holanda
Há razões para acreditar que a Holanda possa ser uma força no Catar. Seu histórico em Copas do Mundo é realmente muito bom. Uma final em 2010, semifinais em 1998 e 2014. A última delas, claro, foi sob o comando de van Gaal, novamente o seu técnico em um Mundial.
Em Virgil van Dijk, Matthijs de Ligt e Frenkie de Jong, tem o núcleo de uma equipe extremamente boa. E em Ryan Gravenberch, o mais novo prodígio do Ajax, pode ter uma estrela pronta para brilhar na competição. Certamente, estamos diante de uma ótima seleção.
Portugal
Embora o foco seja, é claro, que provavelmente será a última Copa de Cristiano Ronaldo, a seleção de Portugal não deve ser reduzida ao atacante do Manchester United.
Bernardo Silva e Bruno Fernandes acrescentam muito ao meio campo da equipe, João Cancelo está entre os melhores laterais do mundo e o atacante Diogo Jota emergiu como um dos melhores na posição. Portugal vai viajar para o Catar acreditando que pode ganhar, e tem a motivação necessária para isso.
Argentina
Provavelmente, muito será falado sobre a Copa do Catar como sendo a última de Messi. Inegável que isso marca, em se tratando de um dos maiores de todos os tempos.
A questão será quão bem Scaloni pode criar uma equipe para favorecer os dons de Messi, impactados ou não pela idade. Tem conseguido fazer isso, a julgar pelos bons resultados, incluída a conquista em cima do Brasil da Copa América no Maracanã.
Junto com Brasil e França, a Argentina traz seu favoritismo. Vai depender se o time vai ser equilibrado o suficiente para ganhar Copa do Mundo. Há preocupação contínua com a defesa argentina, bastante questionada em disputas passadas.
Uruguai
Essa será a última Copa de uma grande geração do Uruguai, aquela que atingiu o seu ápice na Copa do Mundo da África do Sul em 2010 e que de alguma forma ainda leva esperanças de um bom resultado no Catar.
Os principais nomes continuarão a ser as experientes estrelas Luis Suárez e Edinson Cavani, mas certamente vão dar o lugar de destaque para Darwin Núñez, a nova estrela do Liverpool e também, quem sabe, para Arrascaeta, um dos melhores jogadores em atividade no futebol brasileiro. Arrasca é o pensador, o atleta cerebral da criação do ótimo time do Flamengo, capaz de dar grandes assistências e ele próprio decidir.
A idade, muito provavelmente, impedirá uma repetição daquela corrida até as semifinais de 12 anos atrás, mas, como sempre, não haverá equipe mais guerreira na Copa.
Catar
Os resultados recentes não foram animadores. A equipe do treinador Félix Sánchez foi derrotada nos últimos meses pela seleção Sub-23 da Croácia, pelo Canadá e empatou com o Chile.
É improvável que a seleção do Catar sobreviva à fase de grupos, mas não espere que o time passe vergonha em casa. Sánchez é um técnico inteligente e capaz. Sua equipe é reforçada por vários catarianos nacionalizados e a equipe é organizada, além de tecnicamente proficiente.
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