Com time definido, André Jardine prepara Seleção masculina de futebol para estreia na Olimpíada contra a Alemanha, em reedição da última final no Rio 2016.
A Seleção masculina de futebol do Brasil chega para os Jogos Olímpicos de Tóquio (2020) defendendo o título conquistado na última edição das Olimpíadas, em 2016, disputado no Rio de Janeiro. Naquela oportunidade, os alemães ostentavam um verdadeiro esquadrão para conquistar o título, ostentando em seu elenco nomes como o do zagueiro do Bayern de Munique, Niklas Sule, do experiente volante do Bayer Leverkusen, Sven Bender, além das estrelas Sèrge Gnabry (o qual foi artilheiro da competição, com 6 gols marcados), também do Bayern de Munique, e Julian Brandt, do Borussia Dortmund. No entanto, a Seleção Brasileira Olímpica também contava com jovens estrelas, como Gabriel Jesus, Gabriel Barbosa e Marquinhos, além de Neymar (que entrou na cota dos jogadores com mais de 23 anos), e conseguiu o título em disputa por pênaltis com os alemãs (após empate por 1 a 1 no tempo normal). Foi a primeira conquista olímpica da Seleção Brasileira e, agora, o técnico André Jardine busca a segunda conquista consecutiva. Para tanto, o Brasil conta, nestes Jogos Olímpicos, com o experiente Daniel Alves, que é o jogador que mais levantou troféus na história do futebol, além de Diego Carlos (zagueiro do Sevilla) e Santos (goleiro do Athletico Paranaense), que são os três jogadores com mais de 24 anos (tendo em vista que o limite de idade foi aumentado de 23 para 24 anos em razão do adiamento da competição, que era para acontecer em 2020). Entre os mais jovens, aquele que mais dá esperança aos torcedores brasileiros é Richarlison. O atacante do Everton (clube inglês) conquistou aos poucos a titularidade da seleção principal, comandada por Tite, e certamente vai ser um dos jogadores que vão guiar a Seleção olímpica na busca pelo bicampeonato.
Prévia do confronto entre Brasil e Alemanha:
A Seleção masculina de futebol estreia nestas Olimpíadas amanhã (22), logo às 8:30 da manhã (no horário de Brasília), enfrentando a Alemanha em partida válida pela primeira rodada da fase de grupos. Brasil e Alemanha estão no grupo D destes Jogos Olímpicos, ao lado de Arábia Saudita e Costa do Marfim, sendo os favoritos para avançarem às quartas de final (se classificam os dois primeiros de cada grupo – A, B, C e D). Nos últimos jogos amistosos, o técnico André Jardine fez alguns experimentos, até porque não pôde contar com todos os jogadores que esperava, como Pedro, Rodrygo e Vinícius Júnior, que não foram liberados por seus clubes. Ao fim dos testes, o técnico definiu o time que deve ser titular na partida de estreia, sendo ele: Santos (goleiro); Daniel Alves (lateral-direito e capitão), Diego Carlos, Nino (zagueiros) e Guilherme Arana (lateral-esquerdo); Douglas Luiz, Bruno Guimarães (volantes) e Claudinho (meia); Antony (ponta direita), Matheus Cunha (centroavante) e Richarlison (ponta esquerda). Destes 11 que devem iniciar a partida de estreia das Olimpíadas, apenas o zagueiro Nino, o meia Claudinho e o atacante Antony ainda não tiveram passagens pela Seleção Principal, comandada por Tite. Portanto, trata-se de um grupo bastante experiente, com muitos jogadores que já atuam no futebol internacional e outros que já mostram todo o seu potencial no futebol brasileiro. O que mais preocupa a torcida brasileira nesta estreia é a fragilidade defensiva dos comandados de Jardine, apresentada nos jogos amistosos que foram disputados até aqui. Este problema no setor de defesa pode custar caro diante dos alemães, que sempre montam times muito qualificados, e pode até ameaçar a classificação, tendo em vista que as seleções africanas (no caso, a Costa do Marfim) são sempre muito competitivas. A seleção Alemã chega para a estreia com o meia do Wolfsburg, Maximilian Arnold (de 27 anos), e o atacante do Union Berlin, Max Kruse (de 33 anos), como os nomes que deverão guiar os mais jovens a mais uma campanha sólida. Apesar de não contar com tantas estrelas como na última edição, a seleção Alemã vai ser um grande desafio para o Brasil e pode servir de termômetro para aquilo que os comandados de André Jardina podem alcançar dentro da competição.
Seleção Feminina estreia com goleada nos Jogos Olímpicos e sonha com conquista inédita
Ah, Marta! A Rainha do futebol feminino é um verdadeiro ícone dos Jogos Olímpicos e, aos 35 anos, já mostrou que está voando em sua quinta participação no torneio mundial. Nesta quarta-feira (21), a Seleção Brasileira Feminina, comandada pela sueca Pia Sundhage, goleou a Seleção Chinesa por 5 a 0, com dois gols e show de Marta. Foi um passeio. É evidente que um confronto contra a China não serve de parâmetro para o rendimento da Seleção Brasileira nas Olimpíadas como um todo, mas já deixa a classificação às quartas de final encaminhada e dá a motivação que o grupo de Pia Sundhage precisa para evoluir dentro da competição e ir em busca da primeira conquista. Trata-se de um grupo que mostrou estar em sintonia e muito unido em busca do objetivo de levantar a taça ou, pelo menos, garantir alguma medalha para o Brasil nestas Olimpíadas. A Marta é o grande nome desta seleção feminina, evidentemente, mas ela é apenas uma das bases sólidas que a equipe de Pia possui. Marta faz o time jogar e, mais do que nunca, serve como ponto de equilíbrio para que as demais jogadores consigam alcançar o seu mais alto nível técnico. Jogadoras como Bia Zaneratto (atacante do Palmeiras de 27 anos), Debinha (ex-jogadora do Santos, de 29 anos) e até Andressa Alves (ex-jogadora do Barcelona, de 28 anos), têm ainda mais confiança para fazer brilhar o bom futebol que cada uma possui. E, é claro, não se pode deixar de destacar o trabalho que vem sendo feito pela técnica sueca, Pia Sundhage, que é sempre muito elogiado pelas próprias jogadoras. “É só o começo” enfatizou Marta após a primeira vitória. O próximo duelo das brasileiras vai ser contra a Seleção Holandesa, que venceu a Zâmbia por 10 a 3 na primeira rodada e lidera o grupo B pelo saldo de gols.
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