Em reunião por videoconferência, nesta quinta-feira (26), representantes de 30 clubes das quatro séries do futebol brasileiro definiram concessão de férias coletivas de 20 dias, entre 1º e 20 de abril (demais 10 dias restantes serão concedidos no fim do ano ou no início de 2021) e rechaçaram qualquer mudança na fórmula de disputa das Séries A e B – adoção de mata-mata, por exemplo -, pedindo à CBF a manutenção dos pontos corridos.
Em 15 de abril, voltarão a ser reunir para reavaliar possível retorno de atividades.
Em entrevista ao site Globoesporte, o secretário-geral da CBF Walter Feldman informou que foi rechaçada redução de 25% dos salários, proposta pelos clubes.
Igualmente, foi recusada ideia de férias de 30 dias, pedida pela Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol (Fenapaf).
Assim, cada time foi liberado para negociar diretamente com seus atletas.
“Ficou definido apenas a concessão de férias. São 20 dias agora e reavaliação da situação no dia 15 de abril. Lá se avalia novamente o quadro. Sobre a questão salarial, não houve nenhuma resposta definida. Cada clube vai definir com seus jogadores, até porque são realidades muito diferentes”, afirmou o dirigente da CBF ao site esportivo da Globo, confirmando, ainda, pedido pela manutenção dos pontos corridos.
“Sim (pediram a manutenção). O Manoel Flores (diretor de competições) falou na reunião. Trabalhamos com expectativa otimista de não haver nenhuma alteração nos campeonatos. Vamos tentar encontrar datas pelas liberações de Copa América, Eliminatórias. Ainda é uma visão conservadora, sem ajustes, sem alterar essência de nada”, avaliou Feldman.
Estaduais
Sobre os estaduais, Walter Feldman declarou ser desejo que sejam concluídos. Porém, ponderou ser difícil saber como isso será feito.
“O desejo já manifesto é de cumprir o calendário. Apertar, ajustar. Como vai ser feito, não é possível saber”, afirmou ao Globoesporte.
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