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O “rolo compressor” da Bavária, Bayern de Munique  

Bayern de Munique busca 6º título da Liga dos Campeões.

Neste domingo (23), às 16 horas (de Brasília), o Esporte Interativo transmite, pelo Facebook em streaming e pela TNT em TV Fechada, a final da Liga dos Campeões, entre Paris Saint-Germain e Bayern de Munique, no Estádio da Luz, em Lisboa (Portugal). O PSG está na decisão pela primeira e aposta em seu camisa 10, Neymar, para conquistar o primeiro título europeu. Sob o comando do alemão Thomas Tuchel, a equipe parisiense conseguiu encontrar um equilíbrio maior entre defesa e ataque, que faltou em temporadas anteriores, e mostrou ter sido a escolha certa para o clube. Na vitória por 3 a 0 sobre o RB Leipzig, pela semifinal, o treinador parece ter conseguido encontrar a equipe ideal, reestabelecendo o capitão Thiago Silva na zaga e com Marquinho funcionando como um primeiro volante. O PSG também contou com o retorno de Marco Verratti, que chegou a ganhar alguns minutos na última partida e pode pintar na equipe principal na decisão. Com a trinca de ataque (Neymar, Mbappé e Di Maria) à disposição, Thomas Tuchel tem tudo de que precisa para guiar a equipe que se mostrou ser a mais capacitada para encarar o Bayern de Munique. Em 10 jogos pela competição europeia, o PSG marcou 25 gols e sofreu apenas 5, e tem boas chances de conquistar a Liga dos Campeões pela primeira vez se tudo voltar a funcionar na partida decisiva. No entanto, a equipe francesa terá pela frente o gigante da Baviera, Bayern de Munique, que carrega consigo um longo currículo na competição europeia. A equipe alemã chega para disputar sua 11ª final de Liga dos Campeões, estando entre as maiores vencedoras, com 5 títulos. Nomes como Manuel Neuer, David Alaba, Jérôme Boateng e Thomas Müller, que formam a base da equipe que deve entrar em campo neste domingo (23), diante do PSG, também foram titulares na última vez que o Bayern de Munique ergueu a “orelhuda”, na temporada 2012/13.

O “rolo compressor” de Hans-Dieter Flick

No início da temporada 2019/20, a qual chega ao fim neste domingo, com a final da Liga dos Campeões, o Bayern de Munique passou por maus bocados. Ainda sob o comando do croata Niko Kovac, a equipe da Bavária perdeu o título da Supercopa da Alemanha para o Borussia Dortmund e, mesmo indo bem na Liga dos Campeões (3 vitórias em 3 jogos), deixou a equipe após goleada por 5 a 1 sofrida diante do Eintracht Frankfurt na 10ª rodada da Bundesliga, exatamente por conta da campanha ruim na liga nacional: 5 vitórias, 3 empates e 2 derrotas. O Bayern era apenas o 4º colocado na Bundesliga quando Hans-Dieter Flick, até então auxiliar de Niko Kovac, assumiu o comando da equipe principal. Com o alemão no comando, Thomas Müller se tornou peça chave para o funcionamento da equipe e, com David Alaba na zaga, o Bayern de Munique embalou. Depois de sofrer a segunda derrota no comando da equipe, na 14ª rodada da Bundesliga, Hans Flick chegou a ter seu cargo ameaçado, mas foi mantido pela diretoria e, desde então, está invicto (ao todo, são 29 jogos oficiais de invencibilidade). Com a última vitória por 3 a 0 sobre o Lyon, pela semifinal da Liga dos Campeões, o Bayern de Munique chegou à 20ª vitória consecutiva (levando em consideração todas as competições oficiais). É evidente que para se manter invicto por tanto tempo é imprescindível que a defesa seja pouco vazada e, com 8 gols sofridos em 10 partidas de Liga dos Campeões, o gigante da Bavária preenche este requisito. No entanto, o que faz com que uma equipe vença tantas vezes consecutivas é possuir um ataque impiedoso. E é por isso que o Bayern de Munique de Hans-Dieter Filck é chamado de “rolo compressor”. Com um total de 158 gols marcados em 51 partidas oficiais disputadas na temporada 2019/20 (média de mais de 3 tentos por jogo), o gigante da Bavária esmagou praticamente todos os adversários que se colocaram na sua frente, tal como faz um rolo compressor (o Barcelona que o diga).

As virtudes de uma equipe quase imbatível

Comecemos pelos “medalhões”: aos 30 anos de idade, Thomas Müller mais uma vez está na final da Liga dos Campeões, guiando, como um líder, um Bayern de Munique que “joga y joga”. O antes lateral, David Alaba, agora forma dupla de zaga com o “xerifão” Jérôme Boateng, que se reestabeleceu na defensiva da equipe de Hans Flick. O goleiro Manuel Neuer, de 34 anos, continua sendo fundamental e insubstituível para os bávaros, como mostrou nas partidas decisivas da Liga dos Campeões, com grandes defesas principalmente na semifinal, contra o Lyon. Entre aqueles que buscam o primeiro título de Liga dos Campeões pelo Bayern, é quase impossível deixar alguém fora da lista. Na lateral-direita, Joshua Kimmich impressiona pela capacidade de atuar no mais alto nível em diferentes funções, uma vez que também pode atuar como volante. O canadense Alphonso Davies, de apenas 19 anos, se destaca pela resposta defensiva e ofensiva que apresenta, sendo um verdadeiro motorzinho da equipe pela lateral-esquerda. No meio de campo, o brasileiro, naturalizado espanhol, Thiago Alcântara, encanta pela classe com a qual distribui o jogo e faz as armações das jogadas. Ao seu lado, Leon Goretzka é um meio-campo completo, que se aproveita da força física e da altura que tem para ser um grande apoio defensivo e, ao mesmo tempo, uma arma importante em jogadas aéreas. No ataque, Ivan Perisic é o único que ainda é visto com certa desconfiança, mas o croata se firmou na equipe de Hans Flick principalmente por cumprir uma função defensiva importante para a equipe (uma vez que, pelo lado esquerdo, Alphonso Davies chega muito ao ataque). Sèrgy Gnabry, que costuma atuar pela ponta direita, é o pior pesadelo de todas as defesas que enfrenta. O atacante da Costa do Marfim, naturalizado alemão, faz a melhor temporada de sua carreira aos 25 anos, tendo marcado 23 gols em 45 partidas (3º melhor marcador da atual Liga dos Campeões, com 9 tentos). Finalmente, mas não menos importante (muito pelo contrário), temos o artilheiro da equipe e de tudo o que disputou nesta temporada: Robert Lewandowski. O atacante polonês ostenta a marca de 55 gols marcados em apenas 46 partidas disputadas. Com 15 tentos pela Liga dos Campeões, Robert Lewandowski já se tornou o 2º a mais balançar as redes em uma única edição da competição europeia, estando atrás apenas de Cristiano Ronaldo, que marcou 17 vezes na temporada 2013/14. Por conta disso, o atacante polonês é tido como um dos favoritos à levar o prêmio “The Best” da FIFA. O único que pode superar Lewandowski é Neymar e, sendo assim, a final da Liga dos Campeões pode definir também o melhor do mundo na temporada.

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