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Brasileirão pode ter todos os jogos em SP e adotar mata-mata  

Com a aprovação de todos os clubes, menos do atual campeão Flamengo, proposta prevê Campeonato Brasileiro de 2020 abandonando os pontos corridos e ser disputado em outro sistema, com fase final em mata-mata, e todos os jogos da competição realizados no estado de São Paulo, sem presença de público. Pelo menos, é o que diz o colunista de TV Flávio Ricco, que divulgou a informação em sua coluna no portal UOL.

Fórmula de disputa é reprovada pelo Flamengo, o campeão brasileiro de 2019 (Foto: Alexandre Vidal/Marcelo Cortes e Paula Reis/Flamengo)

A fórmula de disputa: 20 clubes em dois grupos de dez, classificando-se quatro de cada, com oito, portanto, avançando para o mata-mata.

A ideia, diz ele, é que o campeonato comece no mês que vem. Portanto, em meio à pandemia do novo coronavírus, com as pessoas em isolamento social.

Arena Corinthians, Allianz Parque, Morumbi, Vila Belmiro, Arena Barueri, estádio Brinco de Ouro (Campinas) e Nabi Abi Chedid (Bragança Paulista) seriam as sedes do torneio que, além da ausência de torcedores, evitaria viagens aéreas dos times. Diz o Flávio Ricco que os hotéis e centros de treinamento também serão disponibilizados aos clubes.

Como não haveria presença de público nos estádios, logo o único meio para torcedores verem seus times seria mesmo pela televisão.

A Globo continuaria a exibir as partidas às quartas e domingos, com SporTV ou pay-per-view levando ao ar os demais jogos às terças, quintas, sextas e sábados, de acordo com o colunista, que diz que a proposta já está na mesa da CBF.

O que o blog acha disso tudo?

Esquisito. Como levar adiante uma ideia sem a concordância do atual campeão brasileiro, Flamengo, que é só o time mais popular do país?

Sem contar a temeridade de se falar em volta de futebol dentro de um mês com a atual situação da pandemia da COVID-19 no país. E é bom lembrar: mesmo sem torcedores, um jogo de futebol requer a presença de dezenas, possivelmente perto de 100 profissionais para o evento ocorrer.

Aliás, justamente esse mês de maio, que seria o início do Brasileirão no novo formato, é aquele que o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, aponta como o primeiro mais duro para o Brasil nessa luta contra o avanço da doença.

No mais, estou com as opiniões de Galvão e Casão, manifestadas nesta segunda no programa Bem, Amigos!.

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